sábado, 27 de março de 2010

Estudo revela que nível de comprometimento dos funcionários está em crise!

A Right Management, consultoria organizacional especializada em gestão de talentos e carreira, realizou uma pesquisa mundial que apontou que tem aumentado as evidências de que o nível de comprometimento dos funcionários está em crise. Segundo o estudo, apenas 34% dos funcionários em organizações com mais de 50 funcionários se identificam como totalmente comprometidos, enquanto 50% se identificaram como completamente sem comprometimento.

Para Elaine Saad, country manager da Right Management para América Latina, a noção de comprometimento é mais complexa do que noções tradicionais de satisfação com o trabalho. "Trata-se de um comprometimento ativo, para fazer o trabalho da melhor maneira e ajudar a organização a alcançar seus objetivos e estratégias", afirma a executiva.

O estudo da Right revela que 9% dos entrevistados indicam que possuem comprometimento com suas organizações, mas não com seus trabalhos e 7% indicam que estão comprometidos com o trabalho, mas não com a organização. O primeiro grupo, chamado de "benchwarmers", sente-se confortável à distância, mas relutante em assumir uma função resoluta para obter o sucesso coletivo. O segundo grupo, chamado de "free agents", sente-se confortável em contribuir de forma significativa, mas não possui fidelidade com a sua organização e pode desligar-se a qualquer momento.

"As conclusões vêm ao encontro do que foi apurado em outro estudo da Right na América do Norte, no qual foi apurado que 60% dos funcionários planejam obter novas oportunidades de trabalho conforme a economia melhora", avalia Elaine Saad.

"A rotatividade, ou ausência de, é um bom instrumento para avaliar o comprometimento" Segundo ela, funcionários comprometidos têm orgulho das organizações em que trabalham, se apropriam dos projetos, falam de forma positiva sobre eles mesmos, empregadores, produtos e serviços que ajudam a fornecer, veem o trabalho pela organização como uma carreira e não somente um trabalho e, acima de tudo, têm um desempenho melhor.


Liderança possui papel determinante no comprometimento:
O estudo global de comprometimento da Right revelou, ainda, que a liderança pode ter um impacto positivo no comprometimento do funcionário. O estudo, que avaliou aproximadamente 30.000 funcionários em 15 países, apontou uma grande correlação entre avaliações positivas de lideranças e fortes demonstrações de comprometimento.

Segundo a pesquisa, as práticas de liderança que mais estimulam o comprometimento em ordem prioritária são:

1) Desejam que os líderes reconheçam seu trabalho e valorizem suas ações;
2) Desejam trabalhar em organizações bem-sucedidas;
3) Desejam trabalhar para líderes com capacidade para implementar estratégias e obter sucesso;
4) Desejam que a estratégia da organização seja comunicada de forma eficaz, permitindo que eles possam exercer uma função significativa ao executar a estratégia e ajudar no sucesso da organização.

"A conclusão mais importante do estudo é que a liderança que assegurar essas condições será recompensada com níveis altos de comprometimento e desempenho", afirma Elaine Saad.

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