domingo, 27 de dezembro de 2009

Consultoria aponta 10 tendências estratégicas para 2010

Fim de ano é época de rememorar o que passou, mas também de olhar adiante e pensar no que vem pela frente. Isso se aplica às empresas, que precisam definir metas, planos de ação e de investimentos. O Gartnet, líder mundial em pesquisas e aconselhamento na área de tecnologia da informação, aponta dez principais tecnologias estratégicas, aquelas que impactam as iniciativas de longo prazo das organizações para 2010.

Confira as 10 tendências que podem ajudar e transformar os negócios no ano que vem.

Computação em nuvem (cloud computing - o modelo da nuvem computacional, com recursos e serviços distribuidos é uma tendência forte. Sua utilização, diz o Gartner, não elimina o custo das soluções de TI mas ajuda a reorganizá-los e pode até reduzi-los em alguns casos. Com serviços em nuvem, as empresas fornecem cada vez mais informação, aplicações e processos aos seus clientes e parceiros.

Análises Avançadas - regras fixas e políticas pré-definidas deram lugar às decisões a partir de informações corretas na hora correta, seja por meio da gestão do relacionamento com clientes (CRM), do planejamento de recursos empresariais (ERP) ou de outras aplicações. É um novo passo, diz o Gartner, que olha para o futuro e prevê o que vai ou pode ocorrer.

Client Computing - a virtualização cria novas formas de empacotar aplicações e capacidades de client computing, tornando menos crítica a escolha das plataformas de hardware e sistema operacional. Para o instituto, as empresas devem estabelecer um roadmap estratégico de cinco a oito anos para client computing, definir uma abordagem para os padrões de dispositivos, propriedade e suporte; seleção, implementação e atualização do sistema operacional e da aplicação; e planos de gerenciamento e segurança para administrar a diversidade.

TI Verde - a onda ecológico e a preocupação com a redução no consumo de energia deve ficar ainda mais forte, e a TI pode tornar viáveis muitas iniciativas 'verdes', como o uso de documentos eletrônicos e o incentivo ao trabalho via teleconferência, além de ferramentas analíticas que podem ser implementadas para a redução do consumo de energia em transporte ou outras atividades.

Remodelagem do Data Center - os custos serão menores se as empresas adotarem uma abordagem pod-based, método de engenharia de estrutura, para a construção e expansão dos data centers. Cortar despesas operacionais libera recursos que podem ser aplicados em outros projetos ou investimentos em TI ou até mesmo no próprio negócio.

Computação Social (Social Computing) - empresas devem perceber que o funcionário não quer dois ambientes diferentes - um para os produtos do trabalho e outra para ter acesso a informações "externas". O foco a ser adotado é o uso de software e mídia social na companhia e a integração com comunidades externas patrocinadas pela empresa e públicas.

Segurança e Monitoramento de Atividades - o foco da segurança evoluiu do 'muro' que mantém os outros de fora para o monitoramento das atividades e a identificação de padrões que foram esquecidos anteriormente. As ferramentas de monitoramento e análise complementares ajudam a perceber e investigar atividades suspeitas, inclusive com alertas em tempo real ou atuação direta nas transações. Observando os pontos fortes e fracos dessas ferramentas, as empresas entendem como podem usá-las melhor para se defenderem e para atender às exigências de auditoria.

Memória Flash - a novidade na memória flash é, segundo o Gartner, que ela está se movendo para um novo nível no plano de storage - e a desvantagem do preço mais alto em relação aos discos giratórios está chegando ao fim. Por isso, essa tecnologia deve obter taxa composta de crescimento anual superior a 100% nos próximos anos, e será estratégica em muitas áreas de TI. Outras vantagens, aponta o Gartner, incluem espaço, aquecimento, performance e robustez.

Virtualização para aumentar disponibilidade - a virtualização esteve entre as principais tecnologias estratégicas em anos anteriores e continua na lista por novos elementos, como a migração dinâmica, permite obter a maior disponibilidade possível e alterar as configurações rapidamente quando for preciso.

Aplicações Móveis - até o final de 2010, estima-se que 1,2 bilhão de pessoas vai levar consigo dispositivos com capacidade de fazer transações comerciais móveis, favorecendo a convergência da mobilidade e da web. Plataformas como Apple e iPhone já têm alguns milhares de aplicações. O mercado limitado e a necessidade de codificação única podem favorecer uma versão que opere de forma flexível tanto em PCs como nos sistemas em miniatura, diz o Gartner.

A lista do Gartner deve ser usada como ponto de partida, diz o vice-presidente e analista Carl Claunch. "Ao determinar o que é certo para cada companhia, a decisão pode não ter relação alguma com uma determinada tecnologia. Em outros casos, essa decisão pode ser a de continuar investindo em tecnologia nas mesmas taxas atuais. Ou, ainda, a decisão poderá ser testar um piloto ou implementar uma tecnologia mais agressivamente", afirma.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Onde Comprar o Celular Made in China?

Se você está lendo este artigo é porque já está pensando em comprar um aparelho fabricado na China. Mas como é possível que os celulares e outros aparelhos “alternativos” oferecerem uma tecnologia aparentemente mais desenvolvida e, mesmo com nomes que nitidamente dão margem para ações de plágio, não sejam punidos por isso?

Na China existem muitas industrias de alta tecnologia que produzem equipamentos eletrônicos sem marca, e isto permite que empresas do mundo todo comprem estes celulares e adicionem suas marcas.

A China é hoje um dos países que tem maior participação mundial na fabricação de produtos. Para se ter uma idéia, segundo dados da TDC Trade, o país é responsável por 75% dos relógios, 50% das câmeras digitais, 42% dos monitores e 35% dos celulares fabricados no mundo. E isso inclui os produtos originais que você tem na sua casa. Tudo isso porque as grandes empresas, como a Apple, IBM, Motorola, LG e qualquer outra grande que você imaginar, terceirizam a fabricação de componentes e, muitas vezes, de uma linha de produção inteira, para subsidiárias chinesas.

Vale a pena comprar um produto chinês? Celular com dois chips, televisão, rádio, mp3 player, câmera fotográfica, webcam, pendrive, filmadora... E tudo isso por um preço, em geral, bem abaixo do mercado nacional.

Mas antes de comprar um genérico analise a sua necessidade. Não pense apenas no preço ou no número de funções. Pense também em outros fatores como o menor tempo de garantia e falta de assistência técnica. Se você está comprando um aparelho para durar um bom tempo, talvez não seja uma boa escolha. Agora se você está comprando um, pensando em trocar pelo modelo mais novo daqui a aproximadamente um ano, por que não considerar algo do gênero!

De qualquer forma se você for adquirir um produto genérico, atente para alguns detalhes importantes antes da compra: Verifique quais são e como funcionam os prazos de garantia e entrega, converse com outras pessoas que tenham adquirido um produto similar, procure a avaliação das empresas que você está pensando em comprar na internet, imprima todas as telas (print screen), guarde todas as informações digitalizadas e de preferência, compre no cartão de crédito se tive a possibilidade, pois, é mais seguro.

Seguem abaixo, algumas empresas avaliadas até dia 12 de Dezembro de 2009 pelo site: www.reclameaqui.com.br

1º MERCADO LIVRE = www.mercadolivre.com.br
- 8.788 RECLAMAÇÕES (site não recomendado)
2º COMPREDACHINA - FENIX DO ORIENTE = www.compredachina.com
- 3.033 RECLAMAÇÕES
3º FATOR DIGITAL – DIGIFACTOR = www.FatorDigital.net
- 1.764 RECLAMAÇÕES
4º COMPREBARATODACHINA – PAGSEGURO = www.comprebaratodachina.com.br
- 836 RECLAMAÇÕES
5º MPX SHOP = www.mpxshop.com.br
- 302 RECLAMAÇÕES (site não recomendado)
6º MPOFERTA = www.mpoferta.com
- 165 RECLAMAÇÕES
7º MPTUDO = www.mptudo.com
- 124 RECLAMAÇÕES
8º MERCADO DA CHINA - http://www.mercadodachina.com.br
- 23 RECLAMAÇÕES (site não recomendado)
9º ASIATRONICS = www.AsiaTronic.com
- 19 RECLAMAÇÕES (sem índice para avaliação)
10º LOJA 4TECH = www.nhf.com.br
- 3 RECLAMAÇÕES (sem índice para avaliação)

É claro que quanto maior for o número de acessos, mais tempo a empresa estiver no mercado e com maior número de compras, maior será o número de reclamações! É primordial dar uma olhada mais detalhada nas reclamações que são feitas e ver o índice de soluções resolvidas.

Deixe também a sua contribuição.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Segunda opção de carreira demanda avaliação prévia

É cada vez mais raro encontrar quem esteja seguro sobre seu futuro profissional. Turbulências na economia e constantes mudanças nas empresas exigem que as pessoas estejam preparadas para um "plano B". Ter uma segunda opção de carreira e uma reserva financeira é fundamental para todos, afirma Irene Ferreira Azevedo, consultora da DBM.

"Não apenas quando há demissão, mas, se o trabalhador não está mais satisfeito com o que faz, é importante que ele possa dizer "não'", acrescenta. Mas partir para um "plano B" e mudar de carreira requer cautela e planejamento. Para Fernando Dias, diretor de projetos da Career Center, além da reserva financeira, deve haver uma preparação psicológica.

"Hoje em dia, ser demitido é uma possibilidade para todo mundo. O profissional não pode deixar isso abalar muito a autoestima", alerta. Dias esclarece que o "plano B" deve ser desenvolvido de acordo com as habilidades do trabalhador. "É interessante focar seus talentos e atividades que deem prazer."

Para quem pensa em uma alternativa porque não está feliz com a ocupação, o primeiro passo é avaliar se o descontentamento é com a atividade ou se é provocado por um ambiente de trabalho ruim ou por problemas pessoais, pondera Dias.

Segundo César Souza, presidente da consultoria Empreenda, a ocasião adequada para mudar é quando a carreira está estabilizada e não há mais desafios na profissão.

"O melhor momento para mudar é no sucesso. É poder dizer: 'Sou bom nisso, já provei, agora posso me dar ao luxo de fazer o que realmente gosto'."

sábado, 28 de novembro de 2009

O que as empresas esperam de um bom candidato?

Um bom currículo é capaz de atrair as melhores ofertas de emprego e garantir uma boa contratação. No entanto, fatores, como comportamento, relacionamento interpessoal, cultura geral, entre outros são determinantes para que o profissional possa manter-se no posto conquistado. Especialistas apontam a postura adequada no ambiente profissional e questões que garantem a sustentabilidade do emprego.

De acordo com Ricardo de Gil Torres, coordenador da Faculdade de Administração da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FAD/FESPSP), as empresas não contratam mais funcionários pelo seu diploma e sim, pelo pacote completo: hobbies, interesses pessoais, estilo de vida, etc. Por isso, a postura no ambiente corporativo e o aprimoramento pessoal constante são fatores que devem ser observados por aqueles que desejam ingressar no mercado de trabalho.

"Uma cultura bastante difundida nos EUA e que não vemos por aqui é o fato de os candidatos a uma vaga colocarem em seus currículos, informações, como interesses pessoais, ativismo social, atuação ou preferência por determinado time de futebol. As pessoas julgam equivocadamente que este tipo de informação não interessa aos contratadores, mas eles vão pesquisar o perfil dos candidatos no Orkut [rede de relacionamentos] para se informar sobre os gostos, os posicionamentos, as preferências e comportamentos daqueles que pretendem ingressar naquela instituição. A experiência de vida é muito importante e conta bastante", explica.

Para o coordenador, duas coisas importantes no que se refere à sustentabilidade do emprego são o bom senso no comportamento e no trato com colegas (sejam subordinados ou superiores) e uma boa cultura geral. "O grande problema com relação ao bom senso é o ‘desconfiômetro’, pois pessoas nunca sentem a falta dele (o bom senso). Como diz o pensador Mark Twain, a pessoa que é rica, pode achar que poderia ganhar ainda mais dinheiro, a que tem saúde, pode achar que poderia ser ainda mais saudável, no entanto, as pessoas nunca acham que está lhes faltando o bom senso. Abrir o leque e expô-los a todo o tipo de experiência, este é o diferencial que os profissionais precisam experimentar ao longo de sua formação", comenta Ricardo.

# Mais Competências #
As empresas buscam profissionais que, além da formação técnica, tenham a preocupação de agregar valores humanos, éticos e que o tornem capazes de solucionar problemas atuais das organizações. Com os avanços tecnológicos, as futuras profissões deverão valorizar a constante atualização profissional, a iniciativa, o trabalho em grupo e a atuação rápida a partir do pensamento analítico. Profissionais com boa formação técnica, mas que não contribuem para o bom relacionamento da equipe, que gerem sensação de mal-estar no ambiente do trabalho e que afetem a produtividade e motivação dos companheiros, são dispensáveis às empresas.

"Espera-se que o profissional tenha uma mente empreendedora, criatividade, que seja capaz de trabalhar em equipe, que esteja preocupado com a sua formação permanente, que respeite os seus pares, superiores e subordinados e que seja ético e responsável pelo resultado de seu trabalho. São coisas do passado trabalhar por obrigação, aposentar-se na empresa, conhecer apenas o que se faz, ter somente a visão técnica, ter segurança e estabilidade no emprego", afirma Adriana Thomé Yázigi Abrão, doutora em Educação.

Fonte: Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo

sábado, 31 de outubro de 2009

Erros que você deve evitar nas reuniões

Lembre-se que alguns erros podem prejudicar a sua participação em reuniões.

Veja como se livrar deles para fazer com que esses eventos tão comuns na vida corporativa sejam mais eficientes:

1- Não apresente uma proposta sem considerar os ouvintes. Suas chances de ser bem-sucedido nas reuniões serão ampliadas se ao expor uma proposta ou um projeto levar em conta as características e os anseios dos outros participantes.

2 - Não comece batendo de frente. Se em uma reunião houver pessoas que não concordam com você, tome cuidado para não dar sua opinião desde o início. Procure desarmá-las mencionando antes nos pontos que tenham em comum. Depois que baixarem a guarda será mais fácil fazer com que pelo menos ouçam seus argumentos.

3 - Não pressuponha que o assunto seja conhecido. Embora as reuniões quase sempre sejam realizadas com o objetivo de solucionar problemas, não parta da pressuposição de que a questão já seja conhecida por todos. Antes de propor soluções procure esclarecer quais os problemas que precisam ser resolvidos.

4 - Não deixe de esclarecer quais os assuntos que serão debatidos. Logo no início da reunião procure informar de maneira concisa os pontos que serão discutidos, as informações já conhecidas e os objetivos a serem atingidos.

5 - Não permita que monopolizem as discussões. Se você liderar a reunião, evite que apenas algumas pessoas se manifestem. Faça perguntas e peça opinião de todos para que se sintam incluídos nos debates.

6 - Não fale fora de hora. Se você for um dos participantes da reunião, evite tomar a palavra para responder às perguntas específicas de outras áreas. Procure só dar sua opinião quando outros profissionais não tiverem informações e você sentir que poderá colaborar com sua participação.

7 - Não esconda informações. Como líder de uma reunião você poderá colaborar com o grupo expondo as informações que já possui sobre o tema. Quanto mais subsídios os participantes tiverem, mais atuantes serão.

8 - Não seja desagradável. Não faça brincadeiras que possam ridicularizar os outros participantes. O uso da ironia, do sarcasmo e da crítica desnecessária pode criar uma imagem antipática. Por mais descontraído que seja o ambiente não brinque com as características físicas, nem revele gafes dos outros participantes.

9 - Não seja sério demais. Se o assunto permitir e você for o líder da reunião, procure se mostrar descontraído, leve e bem-humorado. Esse comportamento mais amistoso poderá estimular a participação mais ativa de todos.

10 - Não negligencie com o horário. Estabeleça horário para iniciar e para terminar a reunião. E procure cumprir o que foi combinado. Assim, os outros profissionais poderão assumir compromissos antes e depois do horário e aproveitar melhor o tempo.

Fonte: UOL

domingo, 25 de outubro de 2009

Você sabia? Terno escuro e cabelo curto fazem diferença nas entrevistas

Para os recrutadores, o visual ideal dos candidatos na hora de uma entrevista de emprego é terno preto, cabelo curto, sem barba e sem bigode. Essas são informações presentes na pesquisa A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros 2009, realizada pela Catho Online. Segundo os dados, 43,2% da preferência dos recrutadores é pelo terno de cor preta, seguido pelo azul-marinho, com 36,1%; e 96,6% preferem candidatos com cabelo curto.

Já a preferência pelo entrevistado sem barba e bigode é praticamente unânime, com 91,3%. No entanto, entrevistadores mais jovens (com menos de 25 anos) e mais maduros (com mais de 55 anos) são ligeiramente mais receptivos a candidatos com barba.

Ainda segundo a pesquisa, 46,2% dos recrutadores alegam que a ausência de um traje formal para a entrevista não influencia negativamente. Apenas 25% dos entrevistadores alegam que essa ausência é uma influência negativa. “Conforme a pesquisa apontou, essa rejeição aumenta conforme o porte da empresa diminui. Quanto menor a empresa maior a rejeição”, analisou Adriano Meirinho, diretor de Marketing da Catho Online.

Saiba também que os desafios, a liberdade e chance de crescer motivam mais que salário.

Ao contrário do que muita gente acredita, a possibilidade de acumular dinheiro e bens não é o fator que mais motiva os profissionais no trabalho. Desafios a vencer, liberdade e autonomia para tomar decisões e oportunidades de crescimento hierárquico são os fatores que mais influenciam positivamente e motivam os profissionais.

A pesquisa foi realizada pela Catho Online, 86,9% dos profissionais se sentem muito motivados frente à possibilidade de vencer desafios.

Além disso, o estudo indica que 86,5% dos profissionais pensam que ter autonomia e liberdade de ação dentro da empresa é fator muito motivador, enquanto 84,2% valorizam as chances de crescimento na organização. Manter a motivação profissional dos colaboradores de uma empresa sempre traz bons resultados.

“Obter altos índices de satisfação no trabalho resulta em retenção de talentos, maior produção e clima organizacional favorável, entre uma série de outros benefícios”, diz Adriano Meirinho, diretor de Marketing da Catho Online.

A pesquisa foi realizada entre os meses de março e abril deste ano. A análise contou com a opinião de 16.207 participantes, que responderam a um formulário online com 299 perguntas, questionando sobre essas dimensões da vida do profissional. Foram levadas em consideração apenas as respostas de profissionais que trabalham em empresas privadas e que possuem mais de 18 anos de idade.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Saiba como ter um bom relacionamento com o seu chefe!

Ter um bom relacionamento com o chefe é uma questão que não envolve apenas fazer bem as tarefas do trabalho. Um profissional pode ser ótimo no que faz e, por não saber lidar com o superior, perde oportunidades de apresentar ideias, resolver problemas e até mesmo ser promovido. Em casos extremos, um desentendimento no trabalho pode até levar a uma demissão desnecessária que poderia ser evitada com um simples jogo de cintura, segundo especialistas.

A maneira de agir com o chefe, porém, exige uma percepção de como ele é e como prefere ser tratado. De acordo com profissionais da área recursos humanos, chefes centralizadores, por exemplo, precisam ter a confiança conquistada, os inseguros devem ser estimulados e, os mal-humorados, animados.

Com o intuito de dar dicas de como se relacionar bem com o chefe, independente da sua personalidade, também há determinados comportamentos padrões que ajudam a evitar deslizes, puxões de orelha e desentendimentos no ambiente de trabalho. Entre eles está discordar com embasamento e saber engolir alguns sapos de vez em quando.

“Ao conversar com o gestor, é preciso saber que ele não é nem seu pai nem um amigo. São dois profissionais em uma relação de trabalho”, afirma Lizete Araújo, vice-presidente de planejamento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).

Segundo Lizete, por trás de cada chefe e funcionário, há uma pessoa com diferentes valores. “As atitudes geram consequências positivas e negativas. Um pai não vai mandar o filho embora por conta de uma discussão, já um gestor, talvez”, disse.

Confira abaixo as respostas dos especialistas Roberto Recinella e Márcia Palmeira sobre como se relacionar com o chefe em situações comuns no ambiente de trabalho.

Como discordar do chefe?
“Com cautela e, se possível, em particular. Evite expô-lo a uma discussão pública, mesmo que você esteja com a razão. Tenha sempre dados e informações que respaldem sua opinião.” (Roberto Recinella)
“Tenha sempre argumentos sólidos e coerentes.” (Márcia Palmeira)

Quando falar e quando se calar?
“Use o bom senso e observe o comportamento das pessoas ao redor. As reuniões, geralmente, são controladas pelo chefe. Se ele der o sinal para parar, faça-o imediatamente. Se você achar que a situação ficou mal resolvida, agende um momento para esclarecer a situação particularmente.” (Roberto Recinella)

Como agir após um desentendimento? Devo engolir sapos?
“Espere os ânimos esfriarem. Depois, seja humilde e peça desculpas. Justifique a sua atitude e, se possível, não repita o comportamento. Na maioria das vezes, é preciso engolir sapos. Uma competência importante é saber digerir os sapos que engolimos.” (Roberto Recinella)
“Espere sair do clima de tensão e, aí sim, retome a conversa sem emoções. No momento de tensão, todos perdem a razão. O melhor é não chegar ao ponto do desentendimento, que sempre traz sequelas.” (Márcia Palmeira)

Preciso puxar o saco do chefe?
“Não. Você deve mostrar resultados. O chefe sabe diferenciar puxa sacos das pessoas competentes.” (Roberto Recinella)
“Puxar saco pode trazer algum benefício em curto prazo, mas não é sustável, pois os elogios são superficiais.” (Márcia Palmeira)

Devo mudar meu jeito de ser por causa do trabalho?
“Não. As pessoas mudam conforme suas experiências de vida. Mas isso não significa que você deva ser diferente por causa do trabalho. Caso isso esteja acontecendo, significa que os valores da empresa e os seus são diferentes. Sendo assim, está na hora de pensar em mudar de empresa.” (Roberto Recinella)
“Nem todas as atitudes que temos em nossa vida privada são adequadas para o trabalho. Se o trabalho exigir uma mudança muito radical, você não vai conseguir se adequar. Então, o melhor um emprego que seja mais compatível com sua forma de ser a agir.” (Márcia Palmeira)

Fonte: G1

sábado, 19 de setembro de 2009

Tire proveito das redes sociais para conseguir emprego

A rede de relacionamentos, ou networking, é considerada por consultores de recursos humanos uma boa ferramenta para ser usada nessa época de crise econômica.

A rede de relacionamentos pode ajudar indicando diretamente o profissional para a vaga, informando onde estão as vagas na área dele ou espalhando para outras pessoas do mercado que aquele profissional está disponível no mercado.

O avanço das redes de relacionamento como Linkedin, Orkut, Facebook e Twitter faz com que os recrutadores utilizem essas ferramentas da internet na hora de selecionar os profissionais para as vagas de emprego.

Selecionadores dizem que é possível tirar proveito dessa tendência, mas alertam: os candidatos devem tomar muito cuidado com o que colocam na web, pois as informações na rede mundial de computadores são públicas e dependendo do que é encontrado nos sites, as pessoas podem ser descartadas da seleção.

Essas ferramentas permitem que a empresa faça uma preavaliação da pessoa. Os selecionadores podem identificar o perfil, os valores e os interesses pessoais dos profissionais, verificando assim se eles são adequados à cultura e à ambientação da organização, antes mesmo de uma entrevista pessoal.

O Linkedin é o site mais recomendado para quem busca emprego porque ali é possível entrar em contato com profissionais da área de atuação, saber informações sobre o mercado, acompanhar abertura de vagas e de cursos.

Já quem usa o Twitter pode ficar sabendo da abertura de vagas em tempo real.

Geralmente as empresas costumam colocar os nomes dos candidatos no Google. A partir daí elas ficam sabendo de que redes sociais eles participam e acessam esses sites para verificar o conteúdo dos seus perfis.

Recomenda-se que os profissionais não expressem opiniões em assuntos de fóruns de discussão que não dominam e tomem cuidado com erros de português.

Lembre-se que as redes sociais favorecem a indicação de profissionais. Por isso, não pode valorizar a rede de contatos só quando ficar desempregado e as informações nos perfis das redes devem ser colocadas com bom senso.

Segundo informações, em todo mundo cerca de 80% das vagas são preenchidas por indicação e apenas 20% são por algum tipo de recrutamento.

Eventos da empresa, festas de aniversários e até "happy hours" com os colegas são ótimas oportunidades de se tornar conhecido e divulgar suas idéias corporativas. Essas situações informais são importantes para a pessoa trocar idéias, se mostrar, para as pessoas a conhecerem.

Boa Sorte!

sábado, 12 de setembro de 2009

Conheça seus direitos em relação às horas extras.

As horas extras são as campeãs de ações na Justiça, de acordo com o juiz da 26ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, Marcelo Segal. “Os empregados alegam que realizam horas extras, mas elas não são pagas ou são quitadas parcialmente”, diz.

O empregado contratado pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), legislação que regula o trabalho com carteira assinada no Brasil, tem direito ao pagamento de hora extra com acréscimo de, no mínimo, 50%, de segunda a sexta-feira, e 100% aos domingos e feriados.

Confira abaixo questões respondidas pelo juiz da 26ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, Marcelo Segal, e pela advogada trabalhista Isabelli Gravatá, autora de livros jurídicos de direito e processo do trabalho.

Em que situações as horas extras são pagas?
De acordo com a advogada, as horas extras são devidas toda vez que o empregado trabalha além da sua jornada normal de trabalho sem qualquer tipo de compensação. Também são devidas quando se trabalha no horário destinado ao intervalo, ou ainda, quando não é concedido horário de intervalo para descanso durante o dia de trabalho ou entre um dia de trabalho e outro. Por exemplo: se o empregado tem duas horas de almoço e usa só uma e trabalha na outra essa hora que deveria estar almoçando é computada como extra. Já o intervalo entre um dia e outro de trabalho é de 11 horas. Por exemplo, se entre um dia e outro o intervalo for de oito horas, computam-se três horas extras.

O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras?
De acordo com a advogada, em princípio, o empregado não pode se recusar a trabalhar horas extras se elas estiverem previstas em acordo escrito ou contrato coletivo de trabalho (instrumento de negociação coletiva feito entre o sindicato dos empregados e o sindicato dos empregadores).
Entretanto, de acordo com o artigo 59 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o empregador não poderá exigir do empregado mais de duas horas extras por dia. Caso o patrão venha a exigir uma jornada extraordinária maior que a autorizada por lei, o empregado poderá recusar a trabalhar as demais horas extras. Porém, caso ele venha a trabalhar mais do que as duas horas extras permitidas, ele tem direito a receber por todas as trabalhadas.

Já de acordo com o juiz, um dos principais deveres do empregado é o de colaboração ao empregador, e, portanto, ele não pode se negar, sem justificativa, a realizar eventuais horas extras necessárias ao serviço. Mas se houver uma justificativa plausível ou a exigência de horas extras for habitual, então a vontade do empregado deve ser respeitada.

Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho?
De acordo com a advogada, a prorrogação poderá ocorrer por mais duas horas além do horário normal de trabalho do empregado, desde que exista previsão em acordo escrito ou contrato coletivo de trabalho. Poderá, ainda, ser prorrogada caso ocorra necessidade imperiosa, seja por motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo.

Segundo o juiz, basta que o empregado permaneça em atividade mesmo após a carga horária normal de trabalho. Por ser algo excepcional, extraordinário, não há necessidade de ser contratado por escrito.

De que forma deverá ser remunerada a hora extra?
De acordo com o juiz, a hora extra deverá ser paga com acréscimo de, no mínimo, 50%, de segunda a sexta-feira, e 100% aos domingos e feriados. Portanto, a hora extra vale mais que a hora normal de trabalho.

Em que tipo de contrato não está previsto o pagamento de hora extra?
De acordo com a advogada e o juiz, o empregado está proibido de fazer horas extras no contrato por tempo parcial em que é contratado para trabalhar no máximo 25 horas semanais, recebendo de forma proporcional à sua jornada trabalhada em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. Os empregados domésticos também não têm direito a hora extra.

Por quanto tempo a empresa pode acumular as horas extras até pagar o funcionário?
De acordo com o juiz, normalmente devem ser pagas no mês seguinte ao da prestação do serviço, exceto se a empresa tiver ajustado junto ao sindicato de classe dos empregados o chamado banco de horas extras. Nesse caso, as horas extraordinárias realizadas convergem para a conta que o empregado tem no banco e devem ser compensadas em até 12 meses da sua realização, sob pena de serem pagas.

Existe algum prazo máximo para o pagamento?
De acordo com o juiz, se não houver banco de horas, 30 dias; se houver banco de horas nos moldes legais, que não pode ser imposto unilateralmente, devendo ser negociado e aprovado com o sindicato, 12 meses.

Quais são os reflexos das horas extras nas verbas rescisórias?
De acordo com o juiz, as horas extras, se habituais, refletem em todas as verbas decorrentes do rompimento contratual - aviso prévio, 13º salário proporcional e férias proporcionais acrescidas de 1/3. Durante o contrato de trabalho, se habituais, refletirão também no repouso semanal remunerado e no FGTS, de modo que a indenização de 40% sobre o FGTS também fica maior.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Internet via rede elétrica deve demorar 'alguns meses', dizem especialistas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (25) as regras para o uso da internet via rede elétrica, tecnologia conhecida como "Power Line Communications" (PLC). Segundo especialistas, porém, a tecnologia ainda deve levar alguns meses para estar disponível comercialmente no Brasil.

Por enquanto, no Brasil, o sistema é fornecido por empresas de origem estrangeira e em fases de teste. Para ser oferecida comercialmente, a internet via rede elétrica (também chamada de BPL, sigla em inglês para broadband over power lines) ainda depende de um acordo entre as empresas de telecomunicações e as concessionárias de energia elétrica.

"A tecnologia não é, ainda, desenvolvida no Brasil. Há alguns fabricantes que fornecem a tecnologia, porém são de origem japonesa, europeia ou americana", diz Marcos de Souza Oliveira, gerente de engenharia do espectro da Anatel.

O início das operações em cada região depende das distribuidoras. Segundo as regras do setor elétrico, as concessionárias só podem prestar serviços de distribuição de energia. Deste modo, não podem operar diretamente os serviços de internet. Se optarem por entrar no negócio, terão de criar uma subsidiária com esta finalidade, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica.

Outra questão a ser solucionada é sobre a estabilidade da rede elétrica, que pode afetar a experiência do usuário com a PLC. "A rede elétrica é muito 'suja'. 'Suja' em termos de ruídos originados pelo uso de outros aparelhos na mesma rede. Todos os aparelhos que passam pela rede elétrica interferem na conexão. Cada vez que se liga o motor de uma geladeira, por exemplo, o uso da internet nessa mesma rede é afetada", explicou Grivet.

"É uma solução caseira, que consegue atingir uma boa velocidade... quando funciona", disparou o professor do Cetuc da PUC-Rio.

Os preços e velocidade desse serviço ainda não estão definidos. Testes já realizados no país mostram que a conexão pode chegar a 21 megabits por segundo (Mbps), mas essa velocidade não será, necessariamente, repassada em sua totalidade para os consumidores.

Fonte: G1

domingo, 9 de agosto de 2009

Profissões mais bem pagas no BRASIL; veja o ranking

Médicos e administradores estão no topo da lista de profissões mais bem pagas do país, de acordo com o estudo 'O Retorno da Educação no Mercado de Trabalho', divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas - FGV.

Os médicos com mestrado ou doutorado estão no topo da lista de chance de ocupação, com 93% de probabilidade de estar empregado. Esta categoria tem uma remuneração salarial média de R$ 8.966. Em compensação, os médicos também lideram a lista do número de horas trabalhadas por semana, com uma jornada média de 52,02 horas.

Já os médicos com graduação tem um salário médio de R$ 6.705 e uma probabilidade de ocupação de 90%. No sentido oposto, os formados em teologia estão entre as piores colocações e em terceiro lugar na jornada de trabalho, com 49,03 horas semanais.

Para saber a média salarial de sua profissão, já dividida por critérios de sexo, raça, idade e grau urbano, clique aqui. A FGV lembra, no entanto, que os salários do quadro são de 2000 e precisam ser multiplicados por 1,55 para se chegar aos valores atuais corrigidos pela inflação.

Relação educação/salário

Para a FGV, a pesquisa comprova a relação direta entre escolaridade e remuneração. "A hierarquia educacional se reflete na hierarquia dos resultados observados no mercado de trabalho, ou seja, aquele que estudou mais recebe salários mais altos e tem maiores chances de conseguir trabalho", afirmou o coordenador do estudo, o economista Marcelo Neri.

Ele destaca que a pesquisa pode ser instrumento tanto do desenho de políticas públicas como para auxiliar a escolha do cidadão na hora de prestar vestibular ou escolher um curso de pós-graduação de acordo com o retorno que cada profissão pode oferecer.

Veja abaixo os 40 primeiros da lista com os salários já atualizados:
*Os salários incluem a renda de todos os trabalhos, ou seja, os dados incluem a renda de mais de um emprego de médicos ou advogados, por exemplo.

1- Medicina (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 8.966,07

2- Administração (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 8.012,10

3- Direito (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 7.540,79

4- Ciências econômicas e contábeis (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 7.085,24

5- Engenharia (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 6.938,39

6- Medicina (graduação)
Salário médio: R$ 6.705,82

7- Outros cursos de engenharia (graduação)
Salário médio: R$ 6.141,05

8- Engenharia mecânica (graduação)
Salário médio: R$ 5.576,49

9- Engenharia civil (graduação)
Salário médio: R$ 5.476,85

10- Outros cursos de mestrado ou doutorado
Salário médio: R$ 5.439,32

11- Outros cursos de ciências exatas e tecnológicas, exclusive engenharia (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 5.349,96

12- Geologia (graduação)
Salário médio: R$ 5.285,77

13- Engenharia elétrica e eletrônica (graduação)
Salário médio: R$5.231,07

14- Militar
Salário médio: R$ 5.039,14

15- Ciências agrárias (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 5.028,37

16- Outros cursos de ciências biológicas e da saúde (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 4.947,44

17- Engenharia química e industrial (graduação)
Salário médio: R$ 4.844,92

18- Outros cursos de ciências humanas e sociais (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 4.677,14

19- Direito (graduação)
Salário médio: R$ 4.649,63

20- Ciências econômicas (graduação)
Salário médio: R$ 4.644,67

21- Agronomia (graduação)
Salário médio: R$ 4.356,56

22- Propaganda e marketing (graduação)
Salário médio: R$ 4.199,05

23- Odontologia (graduação)
Salário médio: R$ 4.075,63

24- Administração (graduação)
Salário médio: R$ 4.006,61

25- Outros cursos de ciências exatas e tecnológicas, exclusive engenharia (graduação)
Salário médio: R$ 3.949,86

26- Curso superior de mestrado ou doutorado (ainda não concluído)
Salário médio: R$ 3.928,07

27- Letras e artes (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 3.864,82

28- Estatística (graduação)
Salário médio: R$ 3.846,21

29- Arquitetura e urbanismo (graduação)
Salário médio: R$ 3.835,08

30- Medicina veterinária (graduação)
Salário médio: R$ 3.758,94

31- Física (graduação)
Salário médio: R$ 3.516,52

32- Química (graduação)
Salário médio: R$ 3.516,52

33- Comunicação social (graduação)
Salário médio: R$ 3.435,09

34- Formação de professores de disciplinas especiais (graduação)
Salário médio: R$ 3.408,60

35- Farmácia (graduação)
Salário médio: R$ 3.381,98

36- Ciências da computação (graduação)
Salário médio: R$ 3.325,40

37- Outros de ciências agrárias (graduação)
Salário médio: R$ 3.278,04

38- Pedagogia (mestrado ou doutorado)
Salário médio: R$ 3.219,14

39- Ciências contábeis e atuariais (graduação)
Salário médio: R$ 3.105,60

40- Outros de ciências humanas e sociais (graduação)
Salário médio: R$ 3.099,10

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Procedimentos em caso de Roubo ou Furto de Documentos, Celular e Outros Importantes.

É importante manter estes dados e informar a todos boas práticas em caso de roubo, furto ou perda de documentos.

- Chame imediatamente o SPC (11-3244.3030) e SERASA (11-3373.7272)e outros órgãos de crédito (se houver) para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF;
- Cancelar os cartões de crédito imediatamente;
- Fazer o Boletim de Ocorrência na Polícia mais próxima, imediatamente.

Dicas a seguir:

1. Cancelar os cartões de crédito imediatamente. Mas a chave é ter os números de telefone gratuitos e os números de cartões à mão, assim você sabe quem chamar.
Mantenha estes onde você os possa achar com facilidade.

2. Abra um Boletim Policial de Ocorrência (B.O.) imediatamente na jurisdição onde seus cartões de crédito, etc., foram roubados. Isto prova aos credores que você tomou ações imediatas, e este é um primeiro passo para uma investigação (se houver uma).

3. Chame imediatamente o SPC (11-3244-3030) e SERASA (11-33737272)e outros órgãos de crédito (se houver) para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF.
- O alerta serve para que qualquer empresa que confira seu crédito saiba que sua informação foi roubada, e eles têm que contatar você por telefone antes que o crédito seja aprovado.

4. APARELHO DE CELULAR E CHIP - A primeira medida que você deve tomar em caso de roubo ou furto do seu aparelho e/ou chip é notificar a sua operadora. Essa comunicação deve ser feita o quanto antes para que a linha seja bloqueada.
- Por lei, a linha pode ficar bloqueada por até 120 dias antes de ser liberada para o uso por outro cliente.
- É importante desbloquear sua linha dentro do prazo para evitar a perda do seu número. Com a compra de um aparelho novo, a linha é resgatada na própria loja.
- Todas as operadoras recomendam que o cliente guarde a caixa ou a nota fiscal do aparelho.
- Dependendo do tipo e modelo do aparelho você ainda pode bloquea-lo para ninguém mais utilizar... Na caixa original do aparelho, onde tem uma etiqueta com código de barra. Procure o código IMEI, que é o mesmo código que vem impresso na etiqueta da caixa. A operadora poderá bloquear utilizando alguns códigos como: *#06#

Veja a seguir os telefones para bloqueio de celular das principais operadoras:
- Claro: 1052
- Oi: 1057
- Vivo: 1058
- TIM: 0800-741-4141.
- TIM: Usuários corporativos devem discar 0800-741-0041

OBSERVAÇÃO: Caso você recupere o seu aparelho de celular e/ou chip roubado ou furtado de alguma forma, o procedimento é diferente. É preciso levar o documento de baixa do B.O. até uma loja da sua operadora para que o aparelho possa ser usado novamente.

OUTRAS IMPORTANTES:

5. Não assine a parte de trás de seus cartões de crédito. Em vez disso, escreva 'SOLICITAR RG'.

6. Ponha seu número de telefone de trabalho em seus cheques em vez de seu telefone de casa. Se você tiver uma Caixa Postal de Correio use esta em vez de seu endereço residencial. Se você não tiver uma Caixa Postal, use seu endereço de trabalho. Ponha seu telefone celular ao invés do residencial.

7. Tire Xérox do conteúdo de sua carteira. Tire cópia de ambos os lados de todos os documentos, cartão de crédito, etc. Você saberá o que você tinha em sua carteira e todos os números de conta e números de telefone para chamar e cancelar. Mantenha a fotocópia em um lugar seguro. Também leve uma fotocópia de seu passaporte quando for viajar para o estrangeiro. Sabe-se de muitas estórias de horror de fraudes com nomes, CPF, RG, cartão de créditos, etc... roubados.

O importante não será mais recuperar os objetos de roubo ou furto, mas fechar todas as portas para que o "LADRÃO" também não tenha o poder de usar ou utilizar nada que é seu.

É importante manter estes dados e informar a todos boas práticas em caso de roubo, furto ou perda de documentos.

Inscreva-se agora para 20 programas de trainee, chegou a hora!

Um levantamento feito mostrou que pelo menos 20 grandes empresas estão com vagas abertas para programas de trainee, com o objetivo de escolher jovens profissionais e prepará-los para assumir cargos estratégicos e gerenciais.

De acordo com Renata Damásio, consultora da Cia de Talentos, empresa que seleciona candidatos para programas de trainees e de estágios, as empresas costumam abrir as inscrições entre julho e setembro para possibilitar que universitários que vão se formar no fim do ano possam se inscrever.

Segundo ela, as companhias procuram nos candidatos boa formação escolar e universitária e potencial para atingir cargos de gestão em pouco tempo. Renata diz que o período de treinamento geralmente dura de um a três anos.

As empresas exigem que os candidatos tenham graduação concluída no ano em que é lançado o programa ou que tenham até dois anos de formados. “O trainee será treinado no âmbito técnico e comportamental para assumir cargos de gestão. Por ser jovem, não tem vício do mercado de trabalho e é mais fácil de ser moldado dentro da empresa”, diz a consultora.

Os aprovados são treinados em diversas áreas da empresa. Depois, o trainee escolhe o setor com o qual tenha mais identificação para trabalhar. Renata diz que o candidato deve ter facilidade no aprendizado e para solucionar problemas, vontade de crescer, saber idiomas e conhecimentos das ferramentas tecnológicas.

O trainee é contratado como todos os trabalhadores convencionais, no regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A jornada de trabalho deve ser de até 44 horas semanais. O funcionário tem direito a férias, 13º salário e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No caso de ser demitido sem justa causa, recebe multa de 40% sobre o FGTS.

Links disponíveis das empresas para o seu cadastro e maiores informações:
http://www.akersolution.com/
http://www.traineeambev.com.br/
http://www.alltrainee.com/
http://www.centauro.com.br/
http://www.citi.com.br/
http://www.danone.com.br/
http://www.deloitte.com.br/
http://www.abril.com.br/trabalheconosco
http://www.ciadetalentos.com.br/
http://www.lopes.com.br/trainee
http://www.ldcommodities.com.br/
http://www.penalty.com/
http://www.sadia.com.br/trainees
http://www.unilever.com.br/
http://www.volkswagen.com/br/pt/Volkswagen_do_Brasil/recursos_humanos.html
http://www.whirlpool.com.br/
http://www.brastemp.com.br/
http://www.consul.com.br/
http://www.eutenhoacara.com.br/

Fonte: G1

domingo, 12 de julho de 2009

10 maneiras de blindar sua empresa contra a crise

Por Marcelo Ortega, Palestrante, Vendedor, Consultor e Autor de Sucesso em Vendas.

Você pode vender mais na crise, eu garanto. Muita gente deve achar loucura essa afirmação, mas acreditem, loucura é ficar parado e preferir aceitar uma brusca e sofrida queda no faturamento, manter-se na defensiva e no mesmo modelo comercial, correr riscos de quebrar sua empresa.

Como disse Tom Peters, as empresas precisam contratar alguns loucos que tenham visões diferentes do mundo e ousadia para mudar as coisas em direção a uma visão de superação e melhoria.

Tenho certeza que ninguém gosta de vender menos, perder clientes, ter que explicar os fracassos e portanto, o melhor a fazer é parar de pensar na crise como oportunidade remodelar atitudes, comportamentos, processos e estratégias para o futuro. Quem supera a crise, supera a si mesmo, seus limites e cresce de verdade.


1.Defina uma visão para um futuro breve: Onde quer chegar ao se superar neste momento financeiro complicado? Um objetivo deve ser esteticamente agradável e você deve e sua equipe devem sentirem-se felizes durante o processo de conquista deste.,

2.Fique por uma semana sem palavras negativas e que remetam ao fracasso: perder, impedir, cancelar, dificuldade, azar, fracasso, derrota, lamentação, demitir, declinar, anular ou frases deprimentes: É impossível, Não vai dar certo, O concorrente está melhor que a gente, etc.

3.Mude a maneira de iniciar o trabalho: também durante uma semana faça reuniões motivacionais com todos na equipe, bem cedo antes do inicio do trabalho. Todos falam algo positivo que quer para o seu dia.

4.Defina novas maneiras de falar com clientes: é preciso preparar discursos que considerem a crise como um fato, mas que provoquem a atenção do cliente para os ganhos em comprar agora, justamente por que a crise está aí. “cliente, adiar esta compra lhe fará bem mesmo sabendo que perderá o conforto e a tranqüilidade proposta” Esses ganhos são menos importantes?

5.Busque os exemplos de sucesso para aumentar a auto-confiança no trabalho, pois é comum na crise aumentar o número de pessoas que só lembram de histórias ruins. Será que ninguém está vendendo bem nessa crise? Eu garanto que não, tem gente se dando muito bem apesar dos pesares.

6.Organize sua mesa, seu armário e aprenda com este ato. Quando arrumamos algo assim, primeiro retiramos tudo que estive, por sobre a mesa ou dentro de gavetas e armários. Depois jogamos coisas fora, e então limpamos tudo e guardamos de volta o que nos interessar. Pense nisso na sua vida também.

7.Faça algo inovador todos os dias. Use a criatividade para melhorar tudo que for possível, estimulando as pessoas a darem idéias que renovem processos e o modo de trabalho em geral, e principalmente, ponha em prática tudo que for viável e possível.

8.Organize melhor sua agenda produtiva, e se for líder de equipe, estimule e premie os resultados de sua equipe, não apenas pelo resultado final, aumento nas vendas. Considere que o importante em uma crise é a iniciativa e a qualidade do trabalho como um todo: mais visitas a clientes, melhor atendimento e satisfação dos clientes existentes, aumento na qualidade na hora de atender, negociar e converter propostas em negócios, ou ainda, pontualidade, organização para o trabalho, etc.

9.Tenhas estratégias diferentes para problemas e desafios diversificados. Não pense em apenas uma saída, um modelo de trabalho para solucionar a queda nas vendas. É preciso ter um plano A, B e C se for preciso. Estude, portanto o mercado em que atua e seus tipos diferentes de clientes e prospects para que consiga desenhar formas mais cativantes de atraí-los ainda mais a comprar de sua empresa sempre.

10.Tenha, sobretudo, perseverança e foco absoluto no que vai melhorar, pois só uma atitude vencedora interessa. Lamentações, comodismo, falta de preparo e planejamento impedem as ações anteriores.

Segundo Albert Enstein, a crise é um mal necessário que vem seguida de transformação, como após numa noite escura sempre nasce um maravilhoso dia.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quais programas você deve instalar em seu computador?

Depois de comprar sua máquina nova, vem aquela estranha sensação de que falta alguma coisa. E falta mesmo: novos programas a serem instalados que complementam a experiência e tornam seu desktop ou notebook realmente prontos para o trabalho. Confira nossa lista a seguir, e veja o que não pode faltar

# Pacote de segurança #
É a primeira coisa com a qual você deve se preocupar. Por mais que o Windows (especialmente o XP Service Pack 2 e o Vista) já venha com recursos de proteção, o sistema da Microsoft não conta com um antivírus e outras ferramentas necessárias para garantir que vírus e programas maliciosos fiquem longe do seu novo computador. E não dá para relaxar: uma máquina vulnerável pode ser a porta de entrada para uma "praga" virtual que pode derrubar sua empresa inteira.

A solução, aqui, é usar um pacote de segurança que ofereça proteção completa sem complicação: tem que vir com antivírus, firewall, anti-spam e ainda proteger sua rede. O produto "ideal" vai depender muito de quantas máquinas você tem, o perfil de uso, quais medidas de segurança já estão em uso na sua empresa e outros fatores.

Recomendamos pacotes de segurança de fabricantes conhecidos, como Symantec, McAfee, F-Secure e Kaspersky. Em vez de comprar uma licença de uso por máquina em sua loja favorita, contate um distribuidor e invista em "pacotes" com várias licenças de uso, onde você economiza no volume. Usar um programa de proteção contra software espião (Adware/Spyware) também é aconselhável. Boas opções são o SpyBot e o Ad-Aware.

Mas se sua empresa é realmente pequena, você tem só uma ou duas máquinas e prefere mesmo não gastar, é possível montar uma defesa usando programas gratuitos. Infelizmente é difícil encontrar um pacote tudo-em-um gratuito, então será necessário “criar” seu próprio usando aplicativos distintos.

Além dos programas anti-spyware de que já falamos, você vai precisar de pelo menos um anti-vírus e um firewall. Para proteger o PC contra vírus, temos três sugestões: AVG Free, Avira Free Antivirus e o Avast!. Todos oferecem ao menos a proteção básica necessária. O Windows, seja XP ou Vista, vem com um Firewall mas ele não é muito eficiente. Como alternativas, sugerimos o Comodo e Zone Alarm.

# Pacote de escritório #
O pacote de produtividade mais popular no mundo Windows é o Microsoft Office, atualmente na versão 2007. Ele vem em sete versões distintas, uma para cada perfil de usuário, desde o usuário doméstico que precisa apenas de editor de texto, planilhas e cliente de e-mail (Office Basic) até grandes empresas (Office Enterprise), que oferece mais ferramentas de colaboração dentro da companhia. Os preços variam, de acordo com a versão e os recursos disponíveis.

Para pequenas empresas o Office Basic, que inclui Word, Excel e Outlook, pode ser o suficiente. Uma alternativa, ainda da Microsoft, que costuma vir instalada em novos computadores é o Works, que vem com editor de textos, planilhas, banco de dados e é compatível com arquivos do Office.

Outra alternativa é usar um dos muitos pacotes gratuitos, que oferecem os mesmos recursos do Microsoft Office - edição de textos, planilhas, apresentações, entre outros, com um fator importantíssimo: compatibilidade com os produtos da Microsoft. Recomendamos dois deles, o BrOffice.org, que até já vem com correção de textos adaptada às novas normas gramaticais da língua portuguesa, e o Lotus Symphony, pacote desenvolvido pela IBM, também disponível em português.

# Navegadores de internet #
Sim, você precisa de um novo browser, mais seguro e eficiente, seja atualizando o Internet Explorer já existente para a recém-lançada versão 8 ou instalando um novo navegador, com mais recursos e proteção para suas andanças na internet.

Recomendamos o Mozilla Firefox 3, que conta com diversos módulos adicionais (os "complementos"), que ampliam seus recursos e facilitam o uso, e o Google Chrome, rápido e equipado com um modo de navegação anônima na web que protege informações sensíveis como seus hábitos de navegação contra sites "bisbilhoteiros".

# Sistema operacional #
A esmagadora maioria dos PCs vendidos no mercado nacional, e seguramente uma parcela maior ainda dos PCs para micro e pequenas empresas, vem com uma versão do Windows pré-instalada. Para empresas, a melhor opção é o Windows Vista Business, que traz vários recursos que podem facilitar o dia-a-dia da vida na empresa e aumentar a segurança das suas informações. Tenha atenção na hora da compra, pois é comum os fabricantes anunciarem a máquina com uma versão mais barata do Windows, como a Home Basic, e colocarem o Business como um "upgrade" com custo extra.

Para quem prefere, alguns fabricantes oferecem a opção de "downgrade" do sistema operacional para o Windows XP, o que pode ser uma boa idéia se a sua empresa depende de programas (como sistemas de controle de estoque ou pagamento) que ainda não são compatíveis com o Vista. O método para o downgrade varia, consulte o vendedor antes de fechar o negócio.

Fonte: Henrique Martin.

sábado, 6 de junho de 2009

MBA é a sigla em inglês "Master in Business Administration".

A tradução literária significa Mestrado em Administração de Negócios. A utilização desta sigla no Brasil tem que ser lida, na maioria das vezes fora do conceito original, em virtude da já grande variedade de programas oferecidos no Brasil, com diferentes características que diferem das dos cursos originalmente criados nos EUA há mais de 100 anos.

No mercado estão sendo divulgados como MBA's, tanto cursos de especialização, extensão e aperfeiçoamento, que não sempre podem ser considerados MBA's, como os mestrados profissionais ou profissionalizantes (strico sensu) e cursos de pós-graduação (lato sensu).

Basicamente são duas categorias de MBAs: os "full-time", que exigem dedicação integral e os "part-time", que permitem conciliar vida estudantil com trabalho. A maioria dos programas brasileiros são "part-time" e existem variações dentre eles, como os à distância, de noite e executive MBA, e outros.

Hoje em dia um MBA é considerado um "must" no currículo não somente de executivos, mas também de qualquer pessoa formada que queira e têm potencial para desenvolver habilidades e conhecimento nas áreas mais importantes do funcionamento de uma empresa ou empreendimento. Os MBA's mais conceituados no mundo estão nos EUA e Europa. O Brasil, porém está produzindo programas de alto nível e competitividade internacional que já estão nos rankings internacionais mais respeitados.

Qual a diferença de pós graduação, MBA, mestrado e doutorado?
- A diferença básica entre os cursos está no conteúdo dos cursos, carga horária e finalidade.

- Um mestrado acadêmico visa a formação de professores universitários. Apresenta-se uma dissertação no final do curso. Estes duram normalmente de 24 a 36 meses.

- Os mestrados profissionalizantes objetivam a capacitação do aluno para a produção de novas técnicas e processos no mercado. O trabalho final pode ser uma tese, projeto ou análise de casos. A duração é normalmente superior a 12 meses.

- O MBA é tradicionalmente um curso de administração direcionado a profissionais de diversas carreiras, que queiram aprender a gerenciar negócios. Têm duração superior a 360 horas.

- O doutorado é destinado à formação de pesquisadores e a ampliar os conhecimentos de professores universitários. Defende-se uma tese após um período de curso de 48 a 60 meses.

Os cursos chamados de MBAs não são submetidos a avaliação do MEC. Existe no Brasil um grande número de cursos rotulados de MBA. Todavia, tais cursos não podem ser confundidos com cursos de pós-graduação stricto sensu. Tratam-se, na verdade, de cursos de pós-graduação lato sensu (especialização).

Como se preparar para um MBA internacional?
- A decisão de fazer um MBA é uma das decisões mais importantes na vida de uma pessoa e portanto deve ser planejada com muita cautela e antecedência. A final de contas os melhores programas exigem um investimento de até US$ 100.000 e dedicação integral, dependendo do programa por um período de até 2 anos, tendo que conciliar ao mesmo tempo, uma carga pesada de estudo, família e muitas vezes trabalho. Planeje todos os processos com no mínimo 1 a 2 anos antes do início do curso para poder se livrar de todas as etapas que envolvem testes de idiomas, burocracia interna no processo da empresa onde trabalha (pagando ou não por seu MBA), documentação a ser levantada para as fichas de inscrição, levantamento de capital, vistos,etc.

- Uma etapa importante para MBA's internacionais, mesmo no Brasil, é a preparação metódica para os exames TOEFL (proficiência na língua inglesa) e GMAT (teste para admissão em escolas de negócios), requisitado por quase todos eles. Como os programas são ministrados na sua grande maioria em inglês, o candidato deve ter proficiência plena no idioma para poder compreender a vasta literatura usada nos programas e as próprias aulas ministradas na língua estrangeira.

Fonte: CFA

terça-feira, 26 de maio de 2009

Qualidade de vida e estresse saudável no trabalho

Por Freddy Poetscher, engenheiro e consultor em performance da Testmat.

Estresse foi durante muito tempo uma palavra associada a baixo desempenho profissional e problemas no trabalho. Não é mais. Existe o estresse positivo, fundamental para bons resultados profissionais e até pessoais, bem diferente do estresse tóxico, que revela estruturas de trabalho doentes, aumenta o número de faltas e reduz a produtividade. O estresse positivo e a ansiedade moderada que ele produz garantem uma performance mais apropriada ao funcionamento das organizações.

A definição de metas e prazos que estejam de acordo com a capacidade e disponibilidade de cada empregado é importante para a manutenção do estresse positivo. É exatamente esse nível de exigência adequado que determina um bom rendimento. Abaixo da linha do estresse positivo, o rendimento diminui bastante. Na via oposta, prazos irreais e demandas excessivas compõem um cenário desajustado, que favorece a manifestação dos sinais negativos do estresse.

Em um ambiente contaminado pelo círculo negativo do estresse, até as novidades tecnológicas deixam de cumprir a função para a qual foram criadas. No lugar de servirem como ferramenta para melhorar a produtividade, acabam por exigir um desempenho cada vez maior de um trabalhador pouco motivado para as mudanças. Por conta disso, surge uma contra-cultura que, em busca de um modelo de vida mais saudável, procura combater o ritmo excessivamente veloz imposto pela tecnologia.

Não se trata apenas de uma tendência, mas de uma realidade que vem se incorporando aos sistemas de gestão. Alguns avanços foram observados nos últimos anos. A década de 90 ficou marcada pela introdução do ISO 14.000, que estabelece diretrizes para a produção sem prejuízos ao meio-ambiente e à comunidade. Na virada do milênio, outras duas certificações (OHSAS18001 e SA8000) pregam um modelo trabalhista que não prejudique a saúde física do colaborador. Apesar de constituírem uma evolução, tais medidas ainda são insuficientes.

A gestão das organizações normalmente relega a um segundo plano a necessidade de um ambiente saudável, classificando o mal-estar como um problema exclusivo do colaborador. No entanto, empresas mais esclarecidas já corrigem esse viés, pois sabem que a performance do funcionário afeta diretamente os resultados corporativos e a competência dos colaboradores passa a ser reconhecida como o ativo principal da empresa. Mas a somatória dessa competência só é possível quando são consideradas as seis dimensões de um ambiente de trabalho saudável: Controle, Apoio, Relacionamento, Papéis, Exigência e Mudança.

Controle
O trabalho do indivíduo é interessante? Entediante? Repetitivo? Instrutivo? Difícil? Requer iniciativa?
Quem decide sobre o que e como fazer o trabalho?
Quem decide o dia-a-dia: horários, intervalos, equipe, ambiente físico?

Apoio
O indivíduo recebe incentivo e ajuda dos colegas e superiores?
A equipe está disponível para ouvir problemas de trabalho?

Relacionamento
As informações dos superiores são claras e coerentes?
Existe política da empresa contra comportamentos inaceitáveis (assédio, ameaça, conduta imoral)?
Como está organizado o gerenciamento dos conflitos interpessoais?

Papéis
As responsabilidades estão determinadas claramente?
Existe o alinhamento do trabalho do indivíduo com os objetivos da empresa?
O trabalho do indivíduo é planejado e executado conforme os objetivos e capacidades do mesmo?

Exigências
Qual ritmo de trabalho?
Há tempo para fazer tudo?
As tarefas são claras e coerentes?

Mudança
A empresa comunica aos seus colaboradores antecipadamente sobre as alterações estruturais planejadas?
A empresa consulta os empregados sobre mudanças que pretende fazer?

O planejamento eficaz destas dimensões assegura um ambiente saudável, com impacto significativo na motivação das equipes, no cumprimento de metas e nos resultados da organização. E, ao contrário, a ausência destas preocupações eleva o estresse negativo, favorece o aparecimento das doenças decorrentes (obesidade, diabetes, hipertensão, infarto e AVC) e estimula o consumo de substâncias como álcool, drogas e tranqüilizantes. Além de reduzir a qualidade de vida e corroer o ambiente saudável, essas conseqüências aumentam consideravelmente o grau de sinistralidade dos seguros de saúde.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dicionário Corporativo - Você sabe o que significa?

- Para você que fazendo uma Graduação, Pós-Graduação ou trabalhando, com certeza já ouviu alguém falar um ou mais tipo de jargão corporativo, que nem sempre você sabe o que significa.
- Por isso, seguem abaixo o significado de algumas palavras que são usadas freqüentemente nas empresas.

Benchmark = Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas.
Board = Conselho diretor.
Bônus = Premiação em dinheiro concedida aos funcionários.
Brainstorm = "tempestade cerebral". Uma reunião para trocar idéias.
Branding = É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa.
Absenteísmo = Falta constante ao trabalho, ausência devido a problemas de saúde.
Approach = Abordagem.
Avaliação 180 graus = É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe.
Avaliação 360 graus = Sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa.
B2B = "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas.
B2C = "Business to customer". A empresa que vende diretamente para o consumidor.
Break even point = Ponto de quilíbrio entre custos e receitas de um negócio. Breakthrough = Trata-se de um avanço em determinada área.
Briefing = Todas as informações necessárias para realização de uma determinada ação.
Broad band = Banda larga.
Budget = Orçamento.
Business Plan = Plano de negócios.
Business Unit = Unidade de Negócios.
BUMO = "Brand Used Most Often". Marca ou Produto mais utilizado, ou mais frequente.
Buying in = Compra de um negócio.
C2C = "Customer to customer" - venda de cliente para cliente.
Cash = Dinheiro vivo.
CEO = "chief executive officer". É o cargo mais alto da empresa.
CFO = "chief financial officer". Nome mais sofisticado para diretor de finanças.
Chairman = Presidente do conselho que dirige a empresa.
CHRO = "chief human resources officer". Diretor de recursos humanos.
CIO = "chief information officer". Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia.
CKO = "chief knowledge officer". Gestor do capital intelectual da companhia.
Clima organizacional = É o ambiente interno de uma empresa. Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional.
CLO = "chief learning officer". Responsável por administrar o capital intelectual.
CMM = "Capacity maturity model". Recurso para desenvolvimento de software.
CMO = "chief marketing officer". A função é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing.
Coaching = Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional.
Commodity = Produto primário com grande participação no comércio internacional.
Compliance = Agir de acordo com uma regra, um pedido ou um comando.
Consumer relationship Management = Gerenciamento das relações com o cliente.
Consumer understanding = Conhecimento profundo a respeito dos clientes.
COO = "chief operating officer". Executivo chefe de operações.
Core business = Negócio principal da empresa.
Corporate purpose = Objetivo da empresa.
Counseling = Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional.
Country-manager = Diretor-geral para o país.
CRO = "chief risk officer". Responsável por gerenciar o risco nas operações financeiras e analisar as estratégias do negócio.
CSO = "chief security officer". Responsável por identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia.
CTO = "chief technology officer". Geralmente comanda a infra-estrutura da área de tecnologia.
Data-base marketing = Marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas.
Deadline = Data limite. Data, dia ou hora, em que alguma coisa precisa ser terminada.
Downsizing = Redução no número de funcionários da empresa.
Dumping = Prática comercial, desleal, visando unicamente prejudicar ou eliminar a concorrência local.
EBITDA = "Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization". Ganhos antes dos pagamentos de juros, impostos, depreciação e amortização.
Educação continuada = Cursos de aperfeiçoamento.
E-learning = Ensino ou formação realizada através da Internet.
Empowerment = Subordinados tem um pouco mais de responsabilidade dentro da CIA.
Endomarketing = Diretamente ligado à de comunicação interna, alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos.
Entrepreneur = Empresário.
Expertise = Conhecimento técnico.
ERPs = Sistemas de gestão empresariais.
Factoring = Empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão.
Feedback = Caráter de avaliação, sobre os acertos ou erros.
Fine tuning = Sintonia fina, calibragem.
Follow-up = Revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram.
Forecast = Previsão.
Full time = Tempo integral.
FYI = "For your information". Para sua ciência.
Gap = Intervalo.
Hands-on = Com participação ativa.
Headcount = Número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa.
Headhunter = Caça-talentos do mundo corporativo.
In-loco = No lugar em que determinada coisa acontece.
Inclusão digital = Ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet.
Inclusão social = Trazer para a sociedade pessoas excluídas e que estavam privadas de seus direitos.
Income = Renda.
Income Tax = Imposto de renda.
Insight = Percepção, estalo. Momento em que novas idéias surgem.
Intranet = Rede de comunicação interna, exclusiva das empresas.
Intrapreneur = Empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente.
Job rotation = Rodízio de funções promovido pela empresa.
Join Venture = Associação de empresas para explorar determinado negócio.
Kick-off = Dar o primeiro passo, começar.
Know-how = Conhecimento.
L.L.M = "Master of Laws". Mestrado em direito.
Market share = Fatia de mercado.
Markup = É um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto.
MBA in company = MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico.
MBA = Sigla em inglês para Master in Business Administration.
Mentoring = Profissional com mais experiência e habilidade, que acompanha e passa para o mais novo as suas idéias sobre o trabalho e a carreira.
Merchandising = Prática de marketing na qual a marca ou a imagem de um produto ou serviço é utilizada para vender outro.
Meritocracia = Sistema de recompensa ou promoção fundamentado no mérito pessoal.
Nepotismo = Favorecimento de parentes próximos.
Networking = Construir uma boa rede de relacionamentos em sua área de atuação.
Newsletter = Boletim de notícias.
Outplacement = Serviço oferecido e pago pela empresa, na saída do funcionário.
Outsourcing = Terceirização.
Overhead = Despesas operacionais.
Paradigma = Um exemplo que serve como modelo; padrão.
Performance = Palavra inglesa que significa atuação e desempenho.
Player = Empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.
Presenteísmo = Não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer.
Pro forma = Apenas por formalidade.
PSC = Para sua ciência.
Reengenharia = Mudança nos processo internos de uma empresa.
Resiliência = Capacidade de se adaptar à má sorte ou às mudanças.
Responsabilidade social = Consciência e atuação das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido.
RH = "Recursos Humanos". Responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa, entre outros.
ROI = "Return of Investiment". Tempo necessário para o retorno do investimento.
Sales manager = Gerente de vendas.
Share = Fatia ou porcentagem do mercado de um determinado produto ou negócio.
Sinergia = Ação positiva e simultânea de um grupo de pessoas na realização de uma atividade.
Skill = Habilidade.
Spread = Taxa de risco.
Stakeholders = Grupos ligado a empresa. Como: acionistas, governo, clientes, funcionários, fornecedores e a sociedade.
Start up = Início da operação.
Stand-by = No aguardo, em modo de espera.
Status-quo = Situação atual do ambiente interno da empresa, principalmente no que diz respeito aos processos internos.
Supply chain management = Gerenciamento de cadeia de abastecimento(estoque).
Target = Alvo.
TI = "Tecnologia da Informação".
Top of Mind = Refere-se a marca ou produto mais lembrado espontaneamente.
Toró de palpites = Tradução brasileira do termo inglês "brainstorm".
Trend = Tendência.
Turnover = Rotatividade de funcionários dentro de uma empresa.
Workaholic = Pessoa viciada em trabalho.
Workshop = Treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho.

- Se faltar alguma palavra que você conhece e não sabe o significado, deixe o seu comentário, que assim que puder farei uma nova edição do Dicionário Corporativo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Navegar pela internet no trabalho pode elevar produtividade

O autor do estudo, Brent Coker, do departamento de administração e marketing, afirmou que "navegar na Internet por lazer no trabalho", ou WILB (na sigla em inglês), ajuda a aprimorar a concentração dos empregados.

Flagrado mandando mensagens no Twitter ou no Facebook durante o trabalho? Isso o tornará um funcionário melhor, segundo um estudo australiano que mostrou que navegar na Internet por diversão durante o trabalho aumenta a produtividade.

O estudo feito pela Universidade de Melbourne mostrou que pessoas que utilizam a Internet para fins pessoais no escritório são quase 9 por cento mais produtivas do que aquelas não o fazem.

"As pessoas precisam relaxar um pouco para voltarem a se concentrar", disse Coker no site da instituição.

"Pausas curtas e moderadas, como uma rápida navegação na Internet, permitem que a mente descanse, levando a uma concentração total maior para o dia de trabalho e, como resultado, aumenta a produtividade", acrescentou ele.

Segundo o estudo feito com 300 funcionários, 70 por cento das pessoas que usam a Internet no trabalho se encaixam na categoria WILB.

Entre as atividades mais populares de lazer estão a busca por informação sobre produtos, leitura de notícias e sites, jogos online e vídeos no Youtube.

"As companhias gastam milhões em softwares para impedir que seus empregados assistam a vídeos, acessem sites de rede social ou façam compras online com o pretexto de que isso custa milhões em perda de produtividade", explicou Coker. "Nem sempre este é o caso".

Entretanto, Coker afirmou que o estudo procurou pessoas que navegam com moderação, ou ficam na Internet menos de 20 minutos do tempo total que passam no escritório.

"Aqueles que se comportam com tendências compulsivas na Internet terão produtividade menor do que os outros", disse ele.

sábado, 2 de maio de 2009

Líder ou Gestor: Se a crise é inevitável, a solução é tirar algum proveito!

Fusões, aquisições, freio na produção e, conseqüentemente, o enxugamento do quadro de pessoal assombram os ambientes corporativos. A maior preocupação do colaborador durante esses processos geralmente é a estabilidade. Mas cabe a cada um gerenciar a própria carreira, pondera Carlos Alecrim, Diretor Corporativo do Instituto Brasileiro de Gestão de Negócios. “Ninguém mais entra em uma empresa para ficar 30 anos. Quem pensa assim está ultrapassado”, que recomenda um programa de outplacement.

A responsabilidade de um líder é altíssima em quaisquer condições de mercado. Na crise, então, a cobrança torna-se ainda mais intensa. Os gestores desempenham um papel de extrema importância nas crises. Eles têm a meta de orientar e transmitir a confiança ao grupo de empregados de que os objetivos da companhia sejam cumpridos.

Avaliar o impacto da crise e traçar um plano de metas são outros pontos fundamentais, desde que acompanhados das devidas atenções para não cometer falhas. Essa prática envolve discussão com os demais integrantes da organização, que não apenas vão se sentir mais participativos como poderão auxiliar nas idéias construtivas.

Embora seja uma tarefa complicada, os gestores têm de enxergar oportunidades na crise. O perfil de liderança, mais do que em qualquer outro momento, é indispensável. Devemos ter o faro para encontrar o caminho correto para as ações. Na prática, fugir do fantasma da crise com o mínimo possível de erros implica muita paciência e perseverança.

Para suportar as pressões, contudo, é preciso ter momentos de descontração. Se não desafogamos as tensões, o clima de pânico facilmente toma conta. Geralmente as melhores idéias não surgem dentro da empresa, e sim, nos momentos de descontração longe do ambiente de trabalho.

Então, seguem 10 dicas:

- Ao transmitir más notícias, você pode se sentir inclinado a dizer aos funcionários que teria feito diferente e que a escolha não foi sua. Nunca culpe os seus superiores.
- Não recorra a uma gestão mais autoritária, na esperança de aumentar o controle. Reduzir as colaborações e a autonomia dos funcionários poderá produzir efeitos negativos.
- Cortar orçamentos não significa cortar prêmios. Incentivos de baixo ou nenhum custo podem ter ótimo impacto positivo. Então, não elimine os incentivos.
- Se necessitar demitir alguém, pense bem e faça as demissões de uma única vez, o que minimiza a perda de estímulo associada à espera por futuros cortes por parte dos seus funcionários.
- Faça com que os funcionários se sintam seguros para pedir ajuda com os projetos. Freqüentemente, os membros mais confiáveis de sua equipe serão aqueles mais sobrecarregados e menos dispostos a falar sobre isso. Não provoque um clima de medo.
- As perguntas mais difíceis precisam ser feitas. Valorize aqueles que levantem dúvidas e ofereçam soluções. Tente não reprimir as críticas, geralmente elas são construtivas.
- Adiar as decisões corporativas por muito tempo poderá custar caro quando resolver implementá-las. Se tiver uma boa idéia, não espere pela recuperação da economia.
- Peça aos seus funcionários que pensem nas coisas que poderiam fazer para ajudar a alcançar as metas da empresa. A ajuda de todos se faz necessária nesses momentos.
- Não permita que a qualidade dos seus produtos ou serviços sejam afetados, pois, criará um padrão inferior no ponto de vista do cliente, e que será difícil de restabelecer quando a situação voltar ao normal.
- Recebeu bilhete azul? É hora de circular ao máximo, freqüentar eventos, fazer uma pós-graduação e trocar e-mails, mesmo que isso implique em investir parte da rescisão no social. Em muitos casos, a instabilidade pode ser o combustível para movimentar a sua carreira.

Boa Sorte!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Empreender ou Trabalhar? Eis a questão…

Por Carlos Cruz, Coach Executivo e de Equipes, também é conferencista em Desenvolvimento Humano.

Muitas pessoas trabalham apenas para não faltar dinheiro no final do mês e conseguir sanar as dívidas. Por outro lado, outras fazem isso para ter prazer, sentir-se bem e empregar seus talentos para a realização de algo extraordinário e, obviamente, para ter uma rentabilidade financeira.

Recordo-me do professor e sociólogo Domenico De Masi, que tem escrito na tela do seu computador a frase: “O homem que trabalha perde tempo precioso”. Quem disse isso trabalhava praticamente 20 horas por dia. Possuía mais de cinco tipos de trabalho, era professor, diretor de uma empresa, consultor, escritor de livros e artigos, entre outras atividades.

O lema do professor De Masi sintetiza a mudança do perfil do profissional da era industrial para a era da informação que vivemos hoje. Quem souber libertar-se da ideia tradicional do trabalho como obrigação ou dever e for capaz de apostar numa mistura de atividades, onde o trabalho se confundirá com o tempo livre, com o estudo, com as atividades físicas e com os momentos de descanso, conseguirá empreender com qualidade e destacar-se no mercado de trabalho.

Trabalhar
é ocupar-se em algum mister, ou seja, alguma profissão, esforçar-se para fazer ou alcançar alguma coisa, estar em funcionamento, empregar esforços, delinear através de exercícios físicos.

Para os gregos, trabalho tinha uma conotação estritamente física e representava toda atividade que fazia suar, com exceção do esporte. Quem trabalhava, isto é, suava, ou era um escravo, ou era um cidadão de segunda classe. As atividades não-físicas (a política, o estudo, a poesia, a filosofia) eram “ociosas”, ou seja, expressões mentais, dignas somente dos cidadãos de primeira classe.

A sociedade pós-industrial oferece, no entanto, uma nova liberdade, em que é possível empreender utilizando a mente criativa como ferramenta de trabalho. Essa que era estritamente reservada aos aristocratas. Atualmente as grandes corporações pagam fortunas para os gurus, consultores e palestrantes filosofarem e contribuírem com a mudança mental e as estratégias organizacionais.

Empreender
é fazer acontecer, propor-se realizar algo diferente, inovador, criar uma oportunidade, ousar, desafiar, investir, correr riscos calculados, explorar algo que já existe para formatar algo novo. Você pode se perguntar: “Está bem, e o empreendedor não precisa trabalhar, e muito?” Claro que precisa, e principalmente necessita de tempo para inovar e ousar. O bom empreendedor é um bom trabalhador.

Na mais nova sabedoria das ações do empreendedor, tem que estar presente trabalho, aprendizado, descoberta, desenvolvimento, inovação, superação e realização.

Algumas vezes pensamos que estamos ociosos, mas são nesses momentos que surgem os famosos insights, as brilhantes idéias. Uma dica importante é você sempre andar com um caderno para fazer as anotações dos seus insights. Pesquisas comprovam que a velocidade do pensamento é no mínimo três vezes mais rápida que a velocidade da fala, então aproveite seus pensamentos antes que eles desapareçam.

Empreender é uma jornada, não um destino. Boa sorte na sua jornada empreendedora.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

As perguntas mais frequentes em qualquer entrevista.

Tem uma entrevista de emprego e você não tem idéia sobre o que vão perguntar?
Seguem abaixo algumas dicas que irão ajudar você nesta e em outras entrevistas.
Leia com atenção, treine e boa sorte!

1. Fale sobre si.
Esta pergunta é quase obrigatória em uma entrevista de emprego e deverá ser muito bem praticada para uma resposta sucinta, direta e, acima de tudo, que valorize o seu perfil profissional.

2. Quais são seus objetivos a curto prazo? E a longo prazo?
Seja específico e tente aproximar, de alguma forma, os seus objetivos aos da própria empresa. Respostas como "ganhar bem" ou "aposentar-se" são totalmente proibidas.

3. O que o levou a enviar o seu curriculum a esta empresa?
Aproveite esta deixa para demonstrar que fez o seu "trabalho de casa" e fale sobre a atividade da empresa e a forma como o posicionamento desta a torna uma empresa de elevado interesse para qualquer profissional. Naturalmente, para responder a esta pergunta, é preciso fazer previamente uma pesquisa sobre a empresa. Vá ao site institucional, faça pesquisas usando mecanismos de busca, leia revistas da especialidade e converse com pessoas que trabalham ou já trabalharam lá.

4. Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?
O que é pretendido com esta questão, é que os candidatos sejam capazes de identificar uma situação em que tenham sido confrontados com um problema ou dúvida, e que tenham sido capazes de analisar alternativas e consequências e decidir da melhor forma.

5. O que procura num emprego?
As hipóteses de resposta são várias: desenvolvimento profissional e pessoal, desafios, envolvimento, participação num projeto ou organização de sucesso, contribuição para o sucesso da sua empresa, etc.

6. Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?
Um "não" a esta pergunta pode destruir por completo as suas hipóteses de ser o candidato escolhido, demonstre-se capaz de trabalhar por prazos e dê exemplos de situações vividas em trabalhos anteriores.

7. Dê-nos um motivo para o escolhermos em vez dos outros candidatos.
Esta é sempre das perguntas mais complicadas mas o que se espera é que o candidato saiba "vender" o seu produto. Isto é, deverá focar-se nas suas capacidades e valorizar o seu perfil como o mais adequado para aquela função e a forma como poderá trazer benefícios e lucros para a empresa.

8. O que você faz no seu tempo livre?
Seja sincero, mas sobretudo lembre-se que os seus hobbies e ocupações demonstram não só a capacidade de gerir o seu tempo, preocupações com o seu desenvolvimento pessoal e facilidade no relacionamento interpessoal.

9. Quais são as suas maiores qualidades?
Aponte aquelas características universalmente relacionadas com um bom profissional: proatividade, empenho, responsabilidade, entusiasmo, criatividade, persistência, dedicação, iniciativa, e competência.

10. E pontos negativos ou defeitos?
Naturalmente que a resposta não poderá ser muito negativa, pois serão poucas as hipóteses para um profissional que diga ser desorganizado, desmotivado ou pouco cumpridor dos seus horários.
Assim, o truque é responder partindo daquilo que normalmente é considerado uma qualidade mas agravando-o de forma a parecer um "defeito". Ou seja, exigente demais, perfeccionista, muito auto-crítico, persistente demais, etc.

11. Que avaliação faz da sua última (ou atual) experiência profissional?
Não se queixe e, em caso algum, critique a empresa e respectivos colaboradores. Diga sempre alguma coisa positiva, ou o ambiente de trabalho ou o produto/serviço da empresa. Se começar a apontar defeitos ao seu emprego anterior correrá o risco de o entrevistador achar que o mesmo pode acontecer no futuro relativamente aquela empresa.

12. Até hoje, quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?
Seja qual for a sua escolha, justifique bem os motivos. Tente mencionar as mais recentes e que sejam mais adequadas aos seus objetivos profissionais.

Fonte: www.curricular.com.br

sábado, 21 de março de 2009

Está a procura de um novo emprego? Aprenda com esta entrevista!

A professora da PUC e especialista em recolocação profissional, Sandra Loureiro, que também é psicóloga formada, concedeu uma entrevista que você lê a seguir. Ela tem algumas dicas para você que está procurando um novo emprego.

Como é o processo para se recolocar no mercado de trabalho?
- O importante é fazer um reconhecimento da trajetória dessa carreira. O profissional precisa saber quais são suas virtudes e também os defeitos. É importante saber quais áreas ele pode melhorar, como o inglês, o relacionamento com os colegas de trabalho e outros. Esse reconhecimento da própria trajetória evita que o pânico tome conta desse profissional e lhe dê mais forças para conseguir uma melhor colocação.

Quais os sintomas freqüentes entre as pessoas que são demitidas?
- Algumas pessoas sofrem com a síndrome do pânico, a depressão e até casos em que os profissionais não conseguem se desligar do seu antigo trabalho. Ainda vivem do que fizeram como as conquistas na empresa que o demitiu.

Passado a etapa de reconhecimento profissional, qual é próximo passo?
- Esse reconhecimento ajuda na reformulação do currículo. Digo que o currículo é sua propaganda, é seu marketing pessoal. Acima de tudo, precisa ser um documento que lhe venda bem aos outros. Então ele deve ser reduzido, mas de maneira que possa mostrar toda a sua área de atuação. Ao contrário, o melhor é colocar somente o que você é capaz de fazer, até para buscar a sua própria qualificação.

A pessoa foi chamada para uma entrevista, como deve ser o seu comportamento?
- Em primeiro lugar deve-se evitar qualquer tipo de ansiedade e medo nessa hora, o que pode parecer praticamente impossível. Mas o importante é reduzir as chances do pânico o dominar. Coisas básicas ajudam muito, como ir com antecedência para evitar congestionamentos e atrasos, chegar antes para saber qual é o clima da empresa, se é mais formal ou não, desligar o celular etc, sendo a parte visual também muito importante.

Em relação à dinâmica de grupo, você teria algum conselho?
- A dinâmica serve exclusivamente para detectar como é o relacionamento entre os candidatos. Nessa hora, o profissional responsável pelo recrutamento vai estar atento à arrogância, à simpatia, à maneira de como a pessoa ouve e pede atenção para falar e coisas desse tipo. Posso dizer que numa dinâmica todos estão com dez pontos e podem manter essa nota ou abaixá-la. O ideal é pensar assim, até para cometer o mínimo de erros possíveis.

Conclusão:
- Os efeitos da crise são visíveis no mercado de trabalho. Mas penso que já existiram outras crises, que foram ultrapassadas pelas empresas, como exemplo, o 11 de Setembro. Entre outras coisas, os atentados atingiram a economia dos EUA e o centro econômico mundial. Houve pânico de recessão imediata, mas as companhias se mantiveram sólidas e as oportunidades de emprego não desapareceram. Acho que a atual crise deve ser encarada da mesma maneira, com precaução, mas também como possíveis oportunidades que aparecem. Crises sempre irão existir, mas o importante é saber que historicamente as pessoas e empresas passam por elas. Isso é um pensamento geral, que não inclui e exclui ninguém.

Fonte: "Sua Carreira" do site Empregos.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Jovens Executivos enfrentam déficit de memória

Segundo especialistas na área de recursos humanos, o profissional que o mercado de trabalho quer atualmente é generalista, atento, rápido e multifuncional. Um executivo que se preocupa com a sua atualização profissional e com o direcionamento da sua carreira, sabe trabalhar em equipe e visa ao crescimento da empresa em que trabalha. E para se manter em dia quanto a todos estes requisitos, os executivos estão se preocupando cada vez mais com a sua carreira, sendo bombardeados com tarefas e informações, além de tentarem lidar com a cobrança da família e da empresa.

Todas estas exigências e cobranças estão trazendo um problema até então comum a pessoas de mais idade: um déficit na capacidade de atenção e de memória.

Ana Maria Alvarez é fonoaudióloga, especializada em linguagem pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, doutoranda em Fisiopatologia Experimental pela Faculdade de Medicina da USP, professora do Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (Processamento Auditivo e Comunicação de Leitura Escrita) e membro do Grupo de Estudos em Linguagem, um núcleo profissional multidisciplinar de estudiosos e pesquisadores da área de linguagem. Juntamente com este grupo formado por fonoaudiólogos, neuropsicólogos, psicólogos psicanalistas e psicossociais, Ana Maria acaba de divulgar os resultados de uma pesquisa que realizou, e realiza até hoje, junto a centenas de pacientes que apresentaram queixas de perda de atenção e memória na procura por um profissional da área de saúde. "O bom é saber que em adultos, a falta de uso da memória pode ser transitória e claramente recuperada para um bom nível funcional, inclusive este tem sido o meu trabalho", explica.

Na verdade, ela enfatiza que o que ocorre não é bem uma perda de memória, mas sim um menor desenvolvimento da atenção ativa. E esta degeneração precoce está sendo notada em profissionais cada vez mais novos, distribuídos em distintas áreas de atuação.

"O problema é preocupante, uma vez que pode comprometer a produtividade dos executivos". Ainda segundo Ana Maria, os primeiros sintomas da perda de memória eram comuns, até algum tempo, em pessoas com mais de 50 anos, e não dos 20 aos 40, como vem acontecendo atualmente.

"Só o aprendizado constante garante uma memória saudável. E desenvolver o poder de atenção é hoje um desafio para os novos profissionais. É preciso aprender a exercitar a memória para isso", afirma Ana Maria.

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso

domingo, 15 de março de 2009

Estudo de pesquisadores indica que a raiva no trabalho pode ajudar na carreira!

Um novo estudo de pesquisadores da Harvard Medical School indica que a raiva no trabalho pode ajudar a carreira de um funcionário. Os pesquisadores americanos, que acompanharam 824 pessoas durante 44 anos, acrescentam no entanto, que é importante manter o controle quando defender seus interesses, pois a fúria pode ser destrutiva.

"As pessoas pensam em raiva como uma emoção terrivelmente perigosa e são encorajadas a praticar o 'pensamento positivo', mas descobrimos que esse comportamento é contraproducente e, no final das contas, uma negação danosa de uma realidade terrível", disse George Vaillant, autor da pesquisa.

"Emoções negativas como medo e raiva são inerentes e têm grande importância", acrescentou o pesquisador. "Emoções negativas são frequentemente cruciais para a sobrevivência."

"Todos nós sentimos raiva, mas as pessoas que aprendem a expressar essa raiva e evitar as consequências explosivas e destrutivas da fúria desenfreada conseguem alcançar algo incrivelmente poderoso em termos de crescimento emocional e saúde mental", diz o pesquisador.

Para Ben Williams, psicólogo ocupacional britânico, as conclusões do estudo "têm a ver com passividade, agressão e assertividade".

quarta-feira, 4 de março de 2009

Líderes "de verdade" são cada vez mais raros no mundo dos negócios!

É normal, ao pesquisar matérias na internet ou livros, você se deparar com a seguinte fotografia de um líder: bom, honesto, competente, motivador, energizado, bem-humorado, e muitos outros pontos óbvios.

No entanto, alguns estudos e pesquisas vêm indicando algumas qualificações menos óbvias e que se constituem em capacitações indispensáveis aos líderes que tenham como papel liderar pessoas:

# Comprometimento com a Missão da Equipe: o líder do século XXI terá que ser aquele em que o "faço o que eu digo, não faça o que eu faço" seja abandonado literalmente do seu leque de ações e pensamento. É este "coeficiente de envolvimento" que o transformará em pessoa carismática capaz de levar seus liderados a criarem e desenvolverem a energia mobilizadora do "seguir o líder";

# Visão Estratégica: é evidente que o caminho a ser escolhido deverá ser dotado de um rumo estratégico correto. São inúmeros os casos de conhecidos líderes carismáticos que levaram suas empresas e equipes à falência;

# O Profeta da Mudança: Um líder destes novos tempos deve ser um profundo aprendiz, estudioso e conhecedor do ambiente estratégico no qual sua equipe e organização estejam inseridos. Transpondo os limites vigentes, o novo profissional deverá compartilhar este conhecimento com seus liderados de forma madura e profunda;

# Instigador de Mutantes: Sua função seguinte é persuadir, instigar e cutucar seus liderados nos limites da obsessão para que eles também sejam amigos, partícipes e implementadores de processos modificadores flexíveis. O lema de sua equipe será: "Existirão dois tipos de empresa em 2015 – as que mudaram e as que desapareceram".

# Criação de Unidade da Missão: além do carisma, já comentado, a energia transformadora dos liderados deverá receber o importante combustível do diálogo no nível da excelência. Esse processo passa pela definição estratégica da "Razão de Ser da Equipe", e de forma complementar em efetivo sistema de comunicação e acompanhamento.

# Negociação dos Desafios: papel importante do novo líder é estabelecer os pontos de avanço de sua equipe, compartilhar com ela formalmente – se possível através da negociação de contrato de gestão - os desafios a serem conquistados e até ultrapassados.

# Multiplicador de Inteligências: um líder efetivo deve ter consciência de que o QI grupal de seu time deverá ser muito maior do que a soma dos QI´s individuais. Por isto mesmo, a maximização da integração e a minimização dos conflitos destrutivos farão parte intrínseca do seu rol de atribuições.

# Assertividade: nada disso adiantará se o líder não tiver persistência no limite da obsessão para implementar idéias e conceitos. Sua energia de "fazer acontecer", sua força de empuxo para que outros também façam, deverá ser prioridade permanente.

# Conselheiro amigo: o líder desses novos tempos deverá tratar sua equipe como seres humanos, entendendo-os profundamente em sua estrutura psicológica, operando, em verdade como um tutor. Deverá haver entendimento natural sobre as dificuldades que as pessoas apresentam ao lidar com o momento de turbulência e incerteza.

# Amar o que faz: O líder deste século será aquele que conseguir passar a crença, o comprometimento, a energia e a paixão por aquilo que faz. O amor pelo trabalho será o combustível necessário às suas atividades profissionais. Se não convencer pela emoção ele poderá então racionalizar e divulgar por meio das palavras: "Só amando o que você faz, você fará tão bem feito a ponto de vencer os desafios e a competitividade desses tempos".

Finalmente, uma última palavra: um grande líder será aquele que a sua equipe não percebe a sua existência, pois seu verdadeiro indicador de sucesso é o crescimento do seu próprio time.

Fonte: Marco Aurélio

segunda-feira, 2 de março de 2009

5 grandes segredos para vender qualquer coisa – inclusive você.

Imagine que você trabalha em uma pequena empresa de marketing nos Estados Unidos. Fazem trabalho de acompanhamento de pontos-de-venda, distribuição de material publicitário, gerenciam a distribuição e ajudam a treinar promotores, esse tipo de serviço. Então, descobrem que a gigantesca Procter & Gamble está cadastrando instituições desse segmento para escolher seu novo parceiro. Um negócio de mais de 28 milhões de reais por ano. Há muitas companhias grandes e mais equipadas nesse setor que a sua, mas não custa nada se inscrever. Após algum tempo, a P&G contata vocês dizendo que os executivos deles passarão o mês avaliando os candidatos a parceiros, e marcam um dia para visitar sua organização.

Não é preciso dizer que sua empresa fica em polvorosa. Tudo terá de estar perfeito para receber os importantes prospects. O avião chegará à sua cidade perto do meio-dia, então segue-se uma pequena discussão sobre onde levá-los para almoçar. O lugar deveria ser um restaurante exclusivo, chique e, de preferência, freqüentado pela nata da sociedade, porém não chegaram a uma conclusão. No entanto, alguém na sua equipe faz uma sugestão tímida: e se a gente perguntasse a eles? Assim, se quiserem frutos do mar, vamos a um restaurante; se preferirem comida francesa, vamos a outro.

E, com o pé atrás, assim fizeram. Vai que o pessoal da P&G considera isso falta de planejamento. Mas perguntaram o que eles gostariam de almoçar. O chefe da delegação não hesitou:

— Estive nessa cidade no ano passado, e comi o melhor sanduíche de carne e pimentão da minha vida. Não lembro do nome da lanchonete, mas o sanduíche vem num pão alto, redondo e com...
— Ah, sei, é o sanduíche da Lincoln Del. Fica perto do nosso escritório.
— Vamos lá?

E lá foi a delegação da P&G e da sua empresa para a lanchonete, onde almoçaram e deram boas risadas. Depois de algum tempo, a P&G liga novamente. Sua companhia havia ganhado a conta. Entusiasmado, você ainda consegue perguntar o que tinham feito de tão diferente ou melhor do que seus concorrentes maiores, o que foi decisivo para conquistarem aquele cliente de 28 milhões. A resposta do executivo da P&G foi: “O sanduíche. Ninguém mais nos perguntou o que queríamos. Presumiram que ficaríamos impressionados com o restaurante mais elegante da cidade. Vimos dúzias desses lugares, mas apenas uma lanchonete”.

Essa história resume bem o espírito do livro Venda-se – A arte de se vender de Harry Beckwith e Christine Clifford Beckwith. A venda está nos detalhes, no que você faz e, principalmente, no que escuta do cliente.

Veja o que mais Christine e Harry, que esteve na ExpoVendaMais do ano passado, têm a ensinar.

Antes de tudo, você se vende

Antes de adquirirem seu produto ou serviço, as pessoas precisam comprar você. O que você fala, como fala, de que maneira se apresenta e, principalmente, como as faz sentir. Para os autores, vender é fazer o cliente ou prospect se sentir importante, confiante e tranqüilo.

Para isso, você precisa investir em si mesmo, em sua “embalagem” – a aparência conta muito no mundo das vendas, pois ela fará você começar a vender antes mesmo de abrir a boca. Ao falar com o prospect, o cuidado com a venda de sua imagem deve continuar.

» Seja claro ao falar. Quanto mais simples, clara e segura for sua mensagem, mais você passará a imagem de um especialista.

» Não fale para o cliente, e sim com ele. Comunique-se, dê espaço para o outro.

» Conte histórias, mas coloque o cliente/prospect – e não você ou o que vende – no papel do herói. Lembre-se de que a idéia é fazê-lo se sentir bem.

Ouvir é uma arte

Não é por acaso que muitos anúncios publicitários trazem mensagens que podem ser resumidas em “nós ouvimos você”. Isto é algo que a maioria das pessoas procura, mesmo inconscientemente: alguém para nos ouvir e nos dar importância. Veja estas dicas.

» Espere um segundo antes de falar – É pouco, mas indica para a pessoa com quem está falando que você prestou atenção no que ela disse.

» Ouça as palavras, mas também use seus olhos – Perceba o que a linguagem corporal do individuo está dizendo – se ele está com uma postura relaxada e receptiva.

» Olhe nos olhos constantemente – Você busca um relacionamento com seu cliente ou prospect. No entanto, não pode fazer isso se está lendo uma página, olhando para uma tela de computador, etc. É preciso fazer isso olhando nos olhos da pessoa.

Mas você também tem de falar

Os autores dão uma boa dica de como fazer uma ótima apresentação em 30 minutos: fale por 22 minutos. Para fazer um excelente discurso de 10 minutos, escreva sua apresentação para 20 minutos e corte a metade mais fraca. Há sempre muita coisa sobrando, que não é necessária, que seu cliente não quer nem precisa saber. Mencione os fatos. Coloque o cliente ou prospect no centro da apresentação. Não fale mais que o necessário. Outras dicas:

» A única piada que funciona é aquela que você faz sobre si mesmo. Além de não ofender ninguém, ajuda a criar uma conexão com seu prospect ou cliente.

» Cuidado com o PowerPoint. Tenha certeza de que os slides não brigam com sua apresentação de vendas. Se está contando uma história, usando a emoção ou imaginação do cliente, não projete ao mesmo tempo um slide racional com porcentagens e números.

Toda venda é emocional

Os autores lembram que, provavelmente, seu cliente já satisfez suas necessidades primárias de alimento, abrigo e roupas. E as substituiu por dois grandes desejos: o de se sentir apreciado e o de ser respeitado. Em outras palavras, sentir-se importante, essa é uma chave de vendas. Confira alguns exemplos:

» O respeito começa no nome. Tenha todo cuidado com o nome de seu cliente. Escrevê-lo errado (ou, pior, chamá-lo por outro) mostra que você não presta nem dá importância a ele. E o nome de cada um de nós, quando bem usado, é uma das expressões mais úteis em vendas. Não a desperdice.

» Vá ao âmago da questão. Ninguém compra a “qualidade” de seu produto ou serviço. As pessoas compram a certeza de que não se incomodarão com o que você vende e a garantia de que entregará algo e que faz o que promete. Em outras palavras, compram conforto. É isso que você deve vender.

» Elogie os outros, seu cliente, e não a si próprio ou seu produto. O cliente pensa “e daí que o que você vende é bom? O que isso faz por mim?”.

» Use as palavras mágicas do relacionamento: obrigado, bem-vindo, o nome da pessoa e o dos filhos dela.

Seja confiável

A Procter & Gamble tem uma regra simples de negócios que ensina a todos seus vendedores: se você não chega cinco minutos antes, está atrasado. A pontualidade, além de dizer para o cliente “você é importante para mim”, mostra que seus vendedores são confiáveis e previsíveis. Sempre estarão lá, cinco minutos antes. Essa aura de confiança reflete tanto nos produtos da P&G como nos seus vendedores, aumentando o valor percebido. Mais algumas dicas:

» Seja estável em relação às horas, hábitos e comportamentos – As pessoas precisam saber com quem estão lidando. Evite ser “de lua”, procure ter um comportamento profissional médio, sem muitas flutuações de humor. Isso aumenta a sensação de conforto que o cliente tem ao lidar com você.

» Ajude e peça auxílio ao pessoal da sua empresa – Vendedores são, por definição, independentes. Mas tenha como hábito se interessar pelo que as outras pessoas da empresa fazem, ajude-as no que for possível e envolva-as também em suas vendas. Isso reflete em um serviço mais sólido para o cliente (todos falarão a mesma língua) e você terá sempre para quem pedir ajuda em uma emergência, aumentando sua aura de confiabilidade.

Harry Beckwith e Christine Clifford Beckwith concordam que, para algumas pessoas, tomar as medidas necessárias para vender bem – a si próprio e a um produto/serviço – é desconfortável, mas é a única maneira de progredir na vida. “Você cresce nos negócios quando cresce na vida. O crescimento pessoal e profissional provêm da mesma fonte, e o sucesso duradouro provém do crescimento contínuo.

Sim, há uma floresta à sua frente cheia de cobras, feras e demônios. É mais confortável ficar aqui fora. Mas você quer encontrar seus tesouros e aproveitar suas belas paisagens, não? Entre na floresta”, explicam Harry e Christine.

Fonte: Tom Coelho