domingo, 28 de setembro de 2008

Ética Profissional

Para falar sobre a Ética profissional, precisamos entender os conceitos sobre a Moral e Ética do direito:

A “Moral” estabelece regras para garantir a ordem independente de fronteiras geográficas.

A “Ética do Direito” estabelece as regras de uma sociedade delimitada por fronteiras, onde, essas leis têm base territorial valendo apenas para aquele lugar.

Algumas vezes as propostas descritas sobre Ética podem parecer injustas, por isso, vai depender do ponto de vista de cada um. Normalmente, a maioria das profissões tem o seu próprio “código de ética” profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, que freqüentemente são incorporadas à lei.

É importante observar que a Ética profissional deve refletir sobre as ações realizadas por um colaborador no exercício de sua profissão e que geralmente é iniciada antes da sua prática profissional, que nada mais é do que a realização da Ética pessoal.

Acredito que tanto a Ética pessoal como a Ética profissional devem trabalhar juntas como uma ponte ligando uma a outra, de modo a garantir que qualquer ser humano regule a sua ação motivada pelos valores sociais que adquiriu e assumiu antes de trabalhar.

Nesta perspectiva, existe uma relação de harmonia entre a ética pessoal e a ética profissional, pois, não da para separar o pessoal do profissional, porque o que somos como pessoas reflete-se em toda a nossa conduta pessoal e por conseqüência também no comportamento profissional.

Lembre-se que a Ética profissional da sua empresa deve refletir o caráter de seus dirigentes e profissionais, o compromisso com a sociedade, o respeito aos clientes, fornecedores e parceiros. A Ética profissional deve dar segurança a toda esta cadeia de relacionamento, juntamente com toda a sua organização.

Até breve!

sábado, 20 de setembro de 2008

Plano de Negócios. Faça o seu sem erro!

Mas o que é um plano de negócio?
- É um documento com o objetivo de estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada.

E só serve para criar uma empresa?
- Não. Com um plano de negócios bem feito, é possível identificar os riscos e propor planos para minimizar e até mesmo evitar riscos desnecessários. É uma forte ferramenta de negociação e ajuda a levantar recursos. Também identifica os seus pontos fortes e fracos em relação à concorrência e o ambiente de negócio em que você atua. Ajuda a conhecer o seu mercado e a definir as estratégias de marketing para seus produtos e serviços. Você ainda consegue analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliar investimentos e saber do retorno sobre o capital investido. Bem, com ele você terá uma poderosa ferramenta como um guia que o norteará em quase todas as ações de sua empresa.

E você que montou há muito tempo um plano de negócios na faculdade ou na pós-graduação, já sabe que há inúmeras variações de formatos e modelos para os planos. Estude os exemplos que estão disponíveis na internet e em outras fontes e adapte-os ao seu caso.

Geralmente o seu plano de negócios deve ter as nove seções abaixo:

1.Visão geral executiva;
2.Análise de mercado:
(Visão geral das tendências; Segmentos de mercado; Mercado-alvo primário e secundário).
3.Análise competitiva;
4.Análise do produto e do negócio;
5.Pontos fortes, pontos fracos, oportunidades, riscos;
6.Metas e objetivos:
(Metas de vendas; Objetivos de marketing).
7.Estratégias:
(Posicionamento; Produto; Preço; Distribuição; Comunicação; Promoção).
8.Plano de ação e implementação:
(Plano de mídia; Orçamento; Programação; Atribuições).
9.Avaliação:
(Principais sistemas de controle; Análises de vendas).

Abaixo estão alguns links disponíveis para baixar o conteúdo completo na sua máquina. Recomendo uma leitura no site da FIESP, onde, você encontrará muito do que precisa.

http://www.abc-commerce.com.br/plano_de_negocios.htm
http://www.planodenegocios.com.br/
http://www.fiesp.com.br/spplan/download.aspx

Até breve!

domingo, 14 de setembro de 2008

Como fidelizar os clientes nos dias atuais?

Com tantas opções disponíveis, lojas similares, cartões de crédito sem anuidade, cheques pré-datados, guerra de preços e atendimento preferencial, são muitas as facilidades encontradas pelo consumidor para adquirir aquele produto ou serviço pelo melhor atendimento e pelo menor preço. E com as várias empresas que vendem pela Internet, ficou ainda mais difícil seduzir e fidelizar clientes.

Mas o que é preciso fazer para seduzir e fidelizar os clientes a comprar o mesmo produto ou serviço na sua empresa? É necessário utilizar a arte da sedução, de preferência com profissionais treinados, capacitados e dispostos a utilizar as várias técnicas de vendas e marketing existentes, identificando de maneira espontânea e voluntária o cliente de valor real, de potencial, não desprezando os clientes com menor poder de compra. Lembro que todos os clientes interessados em adquirir algo têm poder de compra, mesmo que não seja naquele momento. Eles facilmente podem promover a sua empresa e indicar a um amigo(a) ou podem ajudar a perder um grande cliente. É primordial estimular a vocação natural dos colaboradores em tratar bem os clientes (qualquer um deles), mudar o paradigma de seriedade no local de trabalho, a couraça, a suspeita, a indiferença, as máscaras nos relacionamentos, nos atendimentos e no trato com o semelhante, preferencialmente se este for o cliente.

O uso do o empowerment ajuda e muito na fidelização, e a lealdade dos clientes geralmente vem com o tempo de uso dos seus serviços por ele. A qualidade dos serviços prestados ajuda na concretização do todo, onde, a “qualidade” já passou a ser vista há muito tempo como uma entidade que se mistura a toda organização e que tende a consolidar o nome da empresa nas mentes dos clientes. O sucesso das vendas dos seus produtos ou serviços sempre vão depender dos profissionais da linha de frente, da qualidade dos serviços e produtos, do entender das necessidades dos seus clientes pelos seus funcionários, e da vontade de satisfazê-los e mantê-los sempre satisfeitos.

Tudo o que foi informado, já vem sendo comentado e discutido por vários estudiosos de administração e marketing há algum tempo, e nada mais é do que a arte de aplicar a “qualidade total” revolucionando a forma de pensar e agir da sua empresa na presença dos clientes.

Veja também os 10 mandamentos da Qualidade Total, no artigo disponível nesse mesmo blog no mês de Março. Até breve!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Passos para um bom Gerenciamento de Projetos

Um projeto é um empreendimento temporário, com data de início e fim, cujo objetivo é criar ou aperfeiçoar um produto ou serviço. Gerenciar projetos é planejar e acompanhar a execução com "um olho no peixe e outro gato". O gerente do projeto deve se manter alerta e flexível com os acontecimentos do dia-a-dia, mas deve estar sempre se reportando ao plano inicial para não perder o controle. A principal qualidade do gerente de projeto é saber se comunicar bem com todos. Ele é o ponto focal das informações, nele convergem às informações que ele depois deverá processar e divulgar para todo o restante da equipe. O segredo é envolver a equipe, cliente e fornecedores de tal forma que todos se sintam diretamente responsáveis pelo sucesso do projeto. Gerenciar um projeto é atuar de forma a atingir os objetivos propostos dentro de parâmetros de qualidade determinados, obedecendo a um planejamento prévio de prazos (cronograma) e custos (orçamento). Ou seja, dadas as metas e as restrições de recursos e tempo, cabe ao gerente de projetos, garantir que ele atinja os objetivos propostos seguindo algumas das orientações abaixo passadas por um experiente gerente de projetos com mais de dezoito anos de experiência:

1- Escolha uma metodologia: A adoção de uma metodologia é um processo a seguir que dá maior controle sobre os recursos que serão utilizados no projeto. Controlando melhor o processo a equipe será mais eficiente, pois, entregará o projeto com maior grau de acerto em termos de prazos e custos.

2- Se comunique com todos: Quando falta comunicação, os boatos e outras formas de ruídos tomam seu lugar. Se há um problema, o gerente de projetos pode e deve não só falar sobre ele, mas também informar que está trabalhando na solução, e não apenas comunicar que o problema existe. A criação de relatórios de progresso do projeto ajuda no processo de comunicação, sobretudo por que torna o processo impessoal e mais objetivo.

3- Defina o projeto e seus detalhes: O “escopo do projeto” é o trabalho que deve ser realizado para se obter um produto ou serviço com determinadas características e recursos. Comece por definir o que deve ser feito e o que não deve. A satisfação do cliente depende em muito do que será dito e prometido no que se chama de “pré-venda”. É neste momento que o gerente de projetos deve entrar em cena para meticulosa, cuidadosa e disciplinadamente escrever tudo o que o sistema deve ter e fazer. Este processo é o “planejamento de escopo”. Depois de “colocar tudo no papel”, o gerente deve obter do cliente um “de acordo”, de preferência assinado no final do documento em que todas as páginas serão rubricadas com um “visto” para que ele tome ciência do que será feito.

4- Conheça todos de seu time: É importante que o gerente do projeto conheça os interesses de todos os envolvidos. Imagine como é arriscado contar com um membro da equipe que não está disposto a colaborar. Ele pode ser um problema mais do que uma solução dentro do grupo: sabendo disso, é melhor pensar em chamar outra pessoa. Todos os envolvidos no projeto são os "stakeholders". Nesse grupo estão não apenas os membros da equipe, mas também os clientes e fornecedores envolvidos. Nesse momento, é importante formar uma equipe com competência diversificada e com experiência nas áreas de atuação do projeto.

5- Peça a opinião de quem Poe à mão na massa: Uma vez que temos as tarefas definidas a partir do escopo, temos de estimar a duração de cada uma. Procure fazer esta estimativa de tempo de execução com a ajuda de quem está escalado para executar o trabalho. Ao mesmo tempo em que essa pessoa é quem melhor sabe quanto tempo precisará, ela estará se comprometendo com um prazo para a sua execução. Por outro lado, quando se trabalha com consultores externos, o custo será função direta do tempo estimado para a execução do projeto. Ao fixar o cronograma, o profissional está dando por tabela um orçamento da sua parte.

6- Seja pró-ativo e monitore os riscos: Desenvolva uma lista de fatores de risco e um plano para lidar com eles. Mas lembre-se de que são duas coisas diferentes: a monitoração do risco e controle do risco. A monitoração dos riscos envolve acompanhar o status de cada risco e as opções de ações definidas para enfrentá-los, caso eles venham a se tornar problemas reais. A monitoração também se preocupa em avaliar a probabilidade de ocorrência de um risco, qual o seu impacto no andamento do projeto e como contorná-lo.

7- O inicio e o Final do Projeto: O patrocinador deve formalizar a todos os envolvidos que o projeto está iniciado e o cronômetro está correndo. Muita gente não gosta de se preocupar com isso, mas imagine que haja resistência de setores da empresa que se opõem ao projeto. Sem um documento que atesta que o projeto começou, o gerente pode não conseguir apoio algum. Além disso, este documento funciona como um “cumpra-se” de uma autoridade da empresa: não cabe discutir a ordem, o projeto começou e todos os “arrolados” devem participar. Outro momento importante é o do encerramento do projeto. É preciso formalizar o final para que fique claro para todos os envolvidos, especialmente para o cliente, que o projeto está concluído e que novas necessidades serão atendidas em um novo projeto.

domingo, 7 de setembro de 2008

Boas notícias aos administradores!

O Conselho Federal de Administração, que possui aproximadamente 230 mil administradores no seu banco de cadastro, fez uma pesquisa nacional sobre o perfil do administrador neste ano, e mostra que os homens são a maioria na carreira e correspondem a 67% dos profissionais. Cerca de 67,8% possuem emprego com carteira assinada. O levantamento aplicou 9.178 questionários em todos os estados do país. Também foram entrevistados 447 empregadores brasileiros.

De acordo com os dados da pesquisa, a renda média mensal nacional de um administrador de empresa fica em torno de 11,5 salários mínimos, aproximadamente R$4.025. O administrador pode atuar em cargo executivo como empreendedor, instrutor em programas de desenvolvimento gerencial e pesquisador. Nos últimos anos, com o crescimento da economia aumentou a procura por administradores, principalmente na área de Recursos Humanos, Marketing, Comércio Exterior, Administração Hospitalar e Hotelaria.

Os cursos de graduação em Administração apresentaram grande crescimento na última década. Segundo o MEC, do total de matriculados no ensino superior no país, cerca de 15% cursam Administração atualmente.

Fonte: Folha dirigida - Rio de Janeiro.