quarta-feira, 4 de março de 2009

Líderes "de verdade" são cada vez mais raros no mundo dos negócios!

É normal, ao pesquisar matérias na internet ou livros, você se deparar com a seguinte fotografia de um líder: bom, honesto, competente, motivador, energizado, bem-humorado, e muitos outros pontos óbvios.

No entanto, alguns estudos e pesquisas vêm indicando algumas qualificações menos óbvias e que se constituem em capacitações indispensáveis aos líderes que tenham como papel liderar pessoas:

# Comprometimento com a Missão da Equipe: o líder do século XXI terá que ser aquele em que o "faço o que eu digo, não faça o que eu faço" seja abandonado literalmente do seu leque de ações e pensamento. É este "coeficiente de envolvimento" que o transformará em pessoa carismática capaz de levar seus liderados a criarem e desenvolverem a energia mobilizadora do "seguir o líder";

# Visão Estratégica: é evidente que o caminho a ser escolhido deverá ser dotado de um rumo estratégico correto. São inúmeros os casos de conhecidos líderes carismáticos que levaram suas empresas e equipes à falência;

# O Profeta da Mudança: Um líder destes novos tempos deve ser um profundo aprendiz, estudioso e conhecedor do ambiente estratégico no qual sua equipe e organização estejam inseridos. Transpondo os limites vigentes, o novo profissional deverá compartilhar este conhecimento com seus liderados de forma madura e profunda;

# Instigador de Mutantes: Sua função seguinte é persuadir, instigar e cutucar seus liderados nos limites da obsessão para que eles também sejam amigos, partícipes e implementadores de processos modificadores flexíveis. O lema de sua equipe será: "Existirão dois tipos de empresa em 2015 – as que mudaram e as que desapareceram".

# Criação de Unidade da Missão: além do carisma, já comentado, a energia transformadora dos liderados deverá receber o importante combustível do diálogo no nível da excelência. Esse processo passa pela definição estratégica da "Razão de Ser da Equipe", e de forma complementar em efetivo sistema de comunicação e acompanhamento.

# Negociação dos Desafios: papel importante do novo líder é estabelecer os pontos de avanço de sua equipe, compartilhar com ela formalmente – se possível através da negociação de contrato de gestão - os desafios a serem conquistados e até ultrapassados.

# Multiplicador de Inteligências: um líder efetivo deve ter consciência de que o QI grupal de seu time deverá ser muito maior do que a soma dos QI´s individuais. Por isto mesmo, a maximização da integração e a minimização dos conflitos destrutivos farão parte intrínseca do seu rol de atribuições.

# Assertividade: nada disso adiantará se o líder não tiver persistência no limite da obsessão para implementar idéias e conceitos. Sua energia de "fazer acontecer", sua força de empuxo para que outros também façam, deverá ser prioridade permanente.

# Conselheiro amigo: o líder desses novos tempos deverá tratar sua equipe como seres humanos, entendendo-os profundamente em sua estrutura psicológica, operando, em verdade como um tutor. Deverá haver entendimento natural sobre as dificuldades que as pessoas apresentam ao lidar com o momento de turbulência e incerteza.

# Amar o que faz: O líder deste século será aquele que conseguir passar a crença, o comprometimento, a energia e a paixão por aquilo que faz. O amor pelo trabalho será o combustível necessário às suas atividades profissionais. Se não convencer pela emoção ele poderá então racionalizar e divulgar por meio das palavras: "Só amando o que você faz, você fará tão bem feito a ponto de vencer os desafios e a competitividade desses tempos".

Finalmente, uma última palavra: um grande líder será aquele que a sua equipe não percebe a sua existência, pois seu verdadeiro indicador de sucesso é o crescimento do seu próprio time.

Fonte: Marco Aurélio

Nenhum comentário: