segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

"O Mercado de Trabalho" versus "A Crise" - O que Fazer?

Ao longo do ano no Brasil, o número de postos de trabalho com carteira assinada criados a cada mês superou 200 mil. Desde julho, o número de contratações crescia, tendo atingido 282,8 mil novos empregos em setembro. Em outubro, porém, foram abertos apenas 61,4 mil novos postos de trabalho no mercado formal, pouco mais de um quarto da média mensal até setembro. É o pior resultado do mês de outubro desde 2002. Esses são dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego, extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No mês passado foram criados apenas 8,7 mil empregos na indústria de transformação, 85,5% a menos do que o total de contratações do setor durante outubro do ano passado, de 60 mil empregados. Isso deixa claro que é no mercado de trabalho que se manifesta de maneira mais evidente a preocupação do empresariado brasileiro com a crise, que afetou inicialmente o setor financeiro.

A Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria constatou que 9 a cada 10 empresas consultadas (88% do total) tiveram seus negócios afetados pela crise financeira. Mais da metade das indústrias está revendo suas projeções de vendas para 2009 e praticamente todas as que estão agindo desse modo projetam vendas menores. Em conseqüência, a grande maioria das empresas que tinham planos de investimentos para o próximo ano (90% do total) reviu seus projetos. Das empresas que reviram seus planos para 2009, 57% cancelaram ou adiaram por tempo indeterminado seus investimentos. Das que não adiaram ou não cancelaram seus planos, 56% reduziram o total a ser investido; só 25% mantiveram seus planos sem alterações.

O ministro do Trabalho, anunciou recentemente acreditar que o resultado final de 2008 seja a criação de 2 milhões de empregos formais. É um resultado viável, pois até outubro o total alcançou 2,15 milhões. Diante da preocupação crescente do empresariado, porém, parece excessivamente otimista a previsão do ministro de que, em 2009, será criado 1,8 milhão de empregos. FONTE: DCI

O que Fazer?

Nesses momentos de crise, precisamos sim fazer a diferença! E se já faz, é necessário fazer mais e melhor, mesmo que não seja na mesma empresa. Pense e tente abandonar a idéia de que trabalhar é sinônimo de carteira assinada. Isso um dia, já foi uma garantia para uma aposentadoria melhor. Hoje é comum os trabalhadores receberem parte do salário "por fora" ou assinarem contratos de prestação de serviço ou por tempo pré-determinado.

O mercado de trabalho mudou muito e muda a cada dia: já não se coloca mais um abismo entre o empregador e o empregado, pois, as duas partes têm mais flexibilidade para negociar a sua relação profissional e a verdade é que uma sempre vai precisar da outra.

Invista ao máximo na sua qualificação pessoal e profissional. Além de buscar o conhecimento dentro da empresa, procure fazer cursos de especialização e outros disponíveis. Em muitos casos, as empresas proporcionam condições para o aprimoramento do funcionário e quando isso não acontecer, ACORDE!!! E por que não investir numa outra carreira mais promissora e aproveitar a sua experiência de vida.

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