domingo, 6 de dezembro de 2009

Segunda opção de carreira demanda avaliação prévia

É cada vez mais raro encontrar quem esteja seguro sobre seu futuro profissional. Turbulências na economia e constantes mudanças nas empresas exigem que as pessoas estejam preparadas para um "plano B". Ter uma segunda opção de carreira e uma reserva financeira é fundamental para todos, afirma Irene Ferreira Azevedo, consultora da DBM.

"Não apenas quando há demissão, mas, se o trabalhador não está mais satisfeito com o que faz, é importante que ele possa dizer "não'", acrescenta. Mas partir para um "plano B" e mudar de carreira requer cautela e planejamento. Para Fernando Dias, diretor de projetos da Career Center, além da reserva financeira, deve haver uma preparação psicológica.

"Hoje em dia, ser demitido é uma possibilidade para todo mundo. O profissional não pode deixar isso abalar muito a autoestima", alerta. Dias esclarece que o "plano B" deve ser desenvolvido de acordo com as habilidades do trabalhador. "É interessante focar seus talentos e atividades que deem prazer."

Para quem pensa em uma alternativa porque não está feliz com a ocupação, o primeiro passo é avaliar se o descontentamento é com a atividade ou se é provocado por um ambiente de trabalho ruim ou por problemas pessoais, pondera Dias.

Segundo César Souza, presidente da consultoria Empreenda, a ocasião adequada para mudar é quando a carreira está estabilizada e não há mais desafios na profissão.

"O melhor momento para mudar é no sucesso. É poder dizer: 'Sou bom nisso, já provei, agora posso me dar ao luxo de fazer o que realmente gosto'."

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