sábado, 2 de agosto de 2008

Bajulação e Sucesso Profissional

Observe que segundo a Revista Scientific American - Os Aduladores obtêm resultados positivos em entrevistas.
Como os chefes imaginam o subordinado ideal? Jovem, com boa formação e flexibilidade - isso é óbvio. Mas nada de bajulador e daquelas pessoas que dizem sim a tudo, não é mesmo? Pois o psicólogo Timothy Judge, da Universidade de Flórida, acredita ter descoberto essas "nobres" qualidades entre os pré-requisitos dos candidatos durante a seleção pessoal.
O pesquisador distribuiu diferentes questionários para 116 estudantes que pleiteavam emprego. Entre outras coisas, eles deveriam informar como se portavam durante a entrevista com o chefe do RH: se apresentavam seus pontos fortes, enfatizando-os - ou se o seduziam com elogios e sinais de aprovação. Ao mesmo tempo, Judge informou-se com os entrevistadores sobre o julgamento que faziam de cada candidato.
Ficou provado que, durante as entrevistas, a maioria dos bajuladores causou boa impressão - em compensação, poucos daqueles que tiveram a coragem de se mostrar como de fato eram conseguiram o mesmo efeito. O pesquisador espantou-se com a preferência pelo método "jogar confete", pois contradizia os veementes testemunhos dos chefes, que afirmavam não gostar de aduladores. "Podemos chamar o segredo do sucesso de bajulação ou simplesmente de 'competência social'", comenta Judge.

Mas, até que ponto pode-se manter uma relação cordial, amigável, fiel e respeitável com alguém influente, o diretor da empresa, por exemplo, sem ser taxado pelos colegas de trabalho de bajulador, puxa-saco ou baba-ovo?
Sabemos que as relações interpessoais se dão de várias formas. Uma delas é aquela onde uma determinada pessoa investe na sua capacidade de se relacionar com os colegas de trabalho, de tal forma, que essa relação se torna num importante diferencial que a ajudará subir de cargo na organização.
É fundamental que, à capacidade de se relacionar com as pessoas, esteja presente a competência técnica do colaborador. Outra questão importante é aproveitar com sabedoria as oportunidades que, embora raras, costumam aparecer. Quer dizer, se houver uma chance onde você possa mostrar os seus serviços ao seu chefe ou aos diretores da empresa, não deixe de fazer bonito, além de se aproximar dos mesmos com o objetivo de ganhar a confiança e simpatia dos mesmos.
Observa-se que: um funcionário inteligente e competente não precisa bajular para ser promovido. Mas vestir a camisa da empresa, superar as metas, ajudar a equipe e surpreender o seu superior com uma ação criativa e inovadora na hora correta irá ajudar bastante no seu sucesso profissional. Se mesmo assim não der certo, tente e faça diferente em um ambiente melhor do que você está agora.
Boa Sorte!

Um comentário:

Anônimo disse...

Encontramos diariamente vários baba-ovo que não ajudam em nada no trabalho e ainda ficam esperando uma oportunidade para detonar a companheira.
Esses só prestam dando gelo e se puder detona-lo é melhor ainda!!!