sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quem é novo na empresa precisa evitar erros!

Os primeiros meses de um funcionário dentro da empresa é o período em que o "novato" está sob a maior observação pelo empregador – é nessa hora que os chefes avaliam se fizeram uma boa escolha. De acordo com especialistas em recursos humanos, erros nesse momento inicial podem prejudicar a imagem do recém-chegado. A dica é mostrar interesse, ser flexível e, caso falhas venham a acontecer, usá-las como aprendizado para não repetir o deslize.

“No primeiro momento na empresa, erros básicos que certamente passariam em branco em um profissional com mais tempo de casa podem resultar em uma avaliação negativa”, diz Danielle Alves, responsável pela área de recrutamento e seleção da agência Talk Interactive.

O que um novato na empresa deve evitar:

# Desinteresse e arrogância #

Não demonstre desinteresse ou arrogância pelo trabalho. Seja paciente, ouça e peça ajuda quando não souber o que fazer.

# Falta de conhecimento #

Erros podem acontecer por falta de conhecimento sobre as políticas da empresa. Cabe à empresa oferecer treinamento, mas cabe também ao funcionário procurar saber como as coisas funcionam no novo emprego.

# Negar trabalho #

Não recuse fazer atividades alegando apenas falta de tempo ou excesso de tarefas. Indique quais são as atividades que está realizando e negocie as prioridades e prazos. Seja flexível.

# Críticas sem embasamento #

Não critique processos que não conhece e não dê sugestões sem embasamento. Procure conhecer como as coisas funcionam na empresa antes de falar algo.

# Faltas e atrasos #

Evite faltas, atrasos e saídas do período de trabalho, além de querer ir embora cedo. Faça o possível para não se ausentar. Cuide da saúde e saia de casa com antecedência para evitar atrasos. Resolva assuntos particulares fora do horário de trabalho

Boa imagem
Se há ações que prejudicam a imagem do novo funcionário, há atitudes que podem ser tomadas para que o profissional seja bem visto. Entre elas estão demonstrar interesse pelo trabalho e procurar ter um bom relacionamento com os colegas e com o chefe, aconselha Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br.

A especialista Angela concorda e diz que as demissões acontecem menos por erros cometidos e mais por inadequação de perfil. Exemplos são a pessoa não apresentar as qualidades necessárias para a realização do trabalho ou não se adaptar à equipe ou ao ambiente de trabalho, cita.

Fonte: G1

terça-feira, 20 de abril de 2010

Como ser "o modelo" para sua equipe!

Por Roberto Shinyashiki:

Os líderes conseguem, em meio a uma desgraça, analisar a situação, pensar em novas opções e dar a grande virada na carreira e na empresa. São nesses momentos de dificuldade que você tem a oportunidade de ser o modelo para sua equipe.

Uma das maiores batalhas da minha vida tem sido mudar a mentalidade das pessoas que tomam o tamanho dos seus problemas como o maior empecilho de serem felizes. É uma luta sangrenta: querem me convencer de que problemas grandes são sinônimo de infelicidade. Mentira! A vida é um constante exemplo de pessoas que são felizes apesar de problemas dramáticos.

As pessoas que eu mais admiro na vida não são aquelas que nasceram em berço esplendido, mas aquelas que agem e realizam, apesar das dificuldades. Muita gente, mesmo em situações críticas, consegue ter paz no coração e atravessar o oceano de angústia com um sorriso no olhar. Ao passo que indivíduos com todo o tipo de conforto não encontram estímulo para sair da cama.

Há exemplos de empresários que perdem suas empresas e experimentam o gosto amargo do fracasso. Os inimigos chegam a comemorar a derrota, mas muitos conseguem dar a volta por cima e recriam seus negócios mais fortalecidos. Em períodos de crise, quantos profissionais são demitidos, mergulham em um novo projeto e voltam em uma empresa muito melhor? Quantas pessoas experimentam dramas na vida, mas fazem dessa dificuldade o alimento do seu espírito e transformam as suas vidas?

Ao analisar o seu problema minuciosamente, você pode perceber que ele não é dos mais pesados de carregar. A tendência é cada um pensar que o seu problema é o pior do mundo. Mas as dificuldades não estão baseadas no tamanho dos problemas, mas, sim, na capacidade de lutar para virar o jogo. Portanto, logo depois de sentir a dor gerada por uma adversidade, saia atrás de uma solução, porque esse é o caminho para deixar a existência leve.

Chorar em um momento de infortúnio é normal, mas ficar chorando a vida inteira é masoquismo.Os líderes conseguem, em meio a uma desgraça, analisar a situação, pensar em novas opções e dar a grande virada na carreira e na empresa. São nesses momentos de dificuldade que você tem a oportunidade de ser o modelo para sua equipe. As pessoas sempre vão se inspirar em você mesmo que você não saiba. Se desanimar, elas também desanimarão. Se lutar com bravura, todos vão seguir o seu exemplo.

Eu, particularmente, fico muito feliz quando vejo o presidente da organização trabalhando junto à equipe com fé e determinação. Pois esse compromisso incendeia o time e todos superam os obstáculos com certeza e coragem.

Napoleão Bonaparte, sem dúvida, foi um dos maiores líderes que este mundo já conheceu.

Certa vez, seu exército estava se preparando para uma importante batalha, contra um contingente três vezes superior e equipamento mais evoluído. Napoleão avisou os generais de que estava indo para a frente da batalha, e estes procuraram convencê-lo a mudar de idéia.

Tudo em vão, não houve nada que dissuadisse Napoleão da idéia. Disse ele:
- É mais fácil puxar do que empurrar!
E Napoleão tem razão: quando você está junto, as pessoas deixam-se contagiar por sua energia vencedora. Quando o líder assume os riscos com a equipe, suas palavras ganham credibilidade.

Quando o líder toma para si as conseqüências de suas decisões, obtém o respeito de seus colaboradores.
Quando você vai para a frente da batalha com seus funcionários, a sua equipe se sente protegida para arriscar. A simples presença do líder faz despertar a coragem e a confiança de todos.

Fonte: UOL

sábado, 10 de abril de 2010

Você também pode "demitir" o seu empregador, sabia?

O Não-cumprimento das obrigações do contrato é o principal motivo.
O Funcionário recebe todos os benefícios como se fosse demitido sem justa causa.

O empregado pode pedir a “justa causa” do empregador na Justiça trabalhista quando forem violadas a lei ou as obrigações do contrato de trabalho. A chamada dispensa ou rescisão indireta está prevista no artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT.

De acordo com a advogada Juliana da Silva Borges, a dispensa ocorre por deliberação do empregado, em razão de justa causa praticada pelo empregador, de tal modo que torne inviável ou inconveniente a manutenção do vínculo de emprego. “O funcionário que ganha a ação tem direito a todos os benefícios como se tivesse sido demitido sem justa causa, além de, em alguns casos, receber indenizações por danos morais”, diz.

Observe alguns casos abaixo:

1º Quando forem exigidos serviços superiores às suas forças, tanto no sentido físico quanto intelectual, e que acabam causando danos à saúde, além de jornada excessiva de trabalho, que ultrapasse 8 horas diárias ou 44 horas semanais.
Exemplo: um empregado executa tarefas em curto espaço de tempo, algo que seria praticamente impossível de ser feito sem causar graves danos à saúde física e mental dele.

2º Quando o empregado tem que executar atividades ilícitas ou serviços que a lei proíbe, como é o caso da proibição de trabalho insalubre, perigoso ou noturno do menor de idade. Além das verbas rescisórias, pode pleitear indenização por dano moral.

3º Quando o empregador exige do empregado que mantenha relacionamento íntimo com um cliente que seja importante para os negócios da empresa ou ordena que ele se dispa na frente dos colegas.

4º Quando o empregador exige que o empregado desempenhe atividades que não tenham a ver com a função para a qual foi contratado. Exemplo: exigir que um atendente de caixa faça serviços de limpeza.

5º Quando o funcionário é tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo, ou seja, o empregado sofre perseguição por parte do empregador ou superior, sendo tratado de forma diferenciada em comparação com os demais colegas.

6º Quando o empregado é exposto a situações que possam acarretar perigo de morte ou trazer prejuízos à sua saúde ou quando a empresa não fornece equipamentos de proteção ou não adota normas de higiene e segurança do trabalho em atividades que exigem esses procedimentos, como para limpadores de vidro de prédios, pedreiros, torneiros mecânicos e faxineiros.

7º Quando o empregador não cumpre as obrigações do contrato. (*)

8º Quando os atos do empregador afrontam a honra do empregado, que engloba a reputação e dignidade. Exemplo: empregado é denunciado pelo empregador por furto e é detido na empresa. Posteriormente, é inocentado após a confissão de quem praticou o furto.

8º Quando o empregador ou colega de trabalho agridem o funcionário fisicamente, que não seja caso de legítima defesa. Mesmo que a agressão ocorra fora das dependências da empresa, será caracterizado motivo para rescisão indireta.

9º Quando o empregador excede o limite normal de redução de trabalho, fazendo com que o salário sofra considerável redução – no caso a empresa pode optar por remunerar o empregado pelo total de tarefas a serem cumpridas ou por atividades separadamente, assim, se reduzir o trabalho baixará o salário também, mas essa redução não pode ser abaixo do salário mínimo, se for menor a empresa tem que complementar.

(*) O empregado pode pleitear a rescisão de contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo trabalhista.

De acordo com Juliana, nessa modalidade de rescisão o empregado tem direito às verbas rescisórias equivalentes às da dispensa sem justa causa, como aviso prévio, férias vencidas e proporcionais com acréscimo de 1/3, 13º salário vencido e proporcional, saldo de salário (remuneração relativa ao número de dias que o empregado efetivamente trabalhou no mês da rescisão), indenização de 40% sobre o FGTS, guias para recebimento do fundo de garantia e dos valores referentes à rescisão e seguro desemprego.

De acordo com Mauro Schiavi, juiz do trabalho e professor do Complexo Jurídico Damásio de Jesus, para a reclamação, o funcionário deve reunir todos os documentos que possam ser utilizados como prova – salvo os obtidos de forma ilícita – e também testemunhas.

Fonte: G1

sábado, 3 de abril de 2010

Falar mal em nome da empresa pela web pode gerar demissão.

A demissão de um executivo da empresa de hospedagem Locaweb anunciada na última terça-feira dia 30 de Março de 2010, após o profissional provocar os são-paulinos pelo Twitter usando o nome da companhia, patrocinadora do clube na partida contra o Corinthians, alerta sobre uma postura que, segundo especialistas, pode provocar a demissão por justa causa de um funcionário: usar indevidamente o nome da empresa em redes sociais na internet.

De acordo com o advogado trabalhista Alan Balaban Sasson, as empresas podem usar, por exemplo, de princípios jurídicos para fazer a demissão por justa causa quando um funcionário cita o nome da empregadora na internet sem prévia autorização. Sasson explica que é possível alegar que o profissional agiu de má-fé com determinada postura tomada no mundo virtual.

No caso da Locaweb, o executivo não teve sorte ao fazer brincadeiras pelo Twitter durante o jogo entre São Paulo e Corinthians no domingo dia 28. Corintiano, o diretor ironizou o São Paulo em suas mensagens e chamou o time de “bambi”, além de usar o nome da empresa nos tweets. Na partida, a Locaweb patrocinava pela primeira vez o time.

Logo após o jogo, o executivo apagou as mensagens do Twitter e pediu desculpas ao São Paulo, mas a postura não foi suficiente para conter os torcedores que replicavam as frases na rede social. Após o incidente, a Locaweb reforçou que a opinião do profissional não corresponde à da empresa e anunciou a demissão do funcionário em seu blog oficial. De acordo com a companhia, “o executivo decidiu, em comum acordo com a diretoria da Locaweb, desligar-se de suas funções”.

Para Neli Barboza, diretora de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, um dos riscos que o profissional corre ao falar o que bem entende sobre a empresa em redes sociais é prejudicar a imagem ou até mesmo causar dano financeiro à corporação, uma das razões pelas quais as empresas podem demitir funcionários que tomam tais atitudes.

A especialista Neli alerta que o funcionário pode ferir inclusive a própria imagem. “As pessoas confundem o uso das redes sociais. Elas entendem que o uso é pessoal e não social”, diz. Ela alerta para o fato que uma imagem construída em toda a vida profissional pode ser facilmente mal interpretada e destruída pela internet.

De acordo com Neli, já aconteceu de um candidato ser eliminado de um processo seletivo por participar de uma comunidade do Orkut chamada ‘eu odeio acordar cedo’.

"A selecionadora interpretou que o profissional poderia chegar atrasado, o que pode não ser verdade, uma vez que muitas pessoas não gostam de acordar cedo e nem por isso são atrasadas”, disse.

Fonte: G1