domingo, 21 de fevereiro de 2010

Consultoria é coisa séria, não basta querer fazer!

Maturidade, muito conhecimento adquirido em experiências profissionais em empresas de ramos e segmentos variados, além de ter a capacidade para lidar com imprevistos e lidar com vários projetos ao mesmo tempo, são apenas algumas competências necessárias nos dias de hoje.

Pode ser consultoria de TI, RH, gestão empresarial, econômica, entre outras, mas você já deve ter trabalhado com pelo menos alguma delas uma vez na vida. O fato é que, cada vez mais, empresas contratam o trabalho desses profissionais, que acaba saindo mais em conta do que um executivo full-time na empresa, principalmente no caso de projetos específicos, que têm prazo para começar e terminar, ou mesmo quando há uma necessidade de reengenharia organizacional na empresa, em virtude de um processo grande como uma fusão ou aquisição, por exemplo.

De acordo com o Instituto Brasileiro dos Consultores de Organização, o trabalho de consultoria pode ser definido como "o processo interativo entre um agente de mudanças (externo e/ou interno) e seu cliente, que assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e colaboradores do respectivo cliente nas tomadas de decisão, não tendo, entretanto, o controle direto da situação que deseja ser mudada pelo mesmo". Em outras palavras, a consultoria existe para criar soluções práticas e solucionar problemas que a empresa não consegue resolver sozinha.

O presidente do IBCO, Cristian Welsh Miguens, conta que muitos profissionais têm procurado o Instituto para saber mais informações sobre o mercado e dicas de como começar a carreira. "Costumo falar para essas pessoas que a premissa básica é ter experiência sólida na área que se vai atuar, já que o consultor é um cargo de confiança, que geralmente chega nas empresas por indicação e deve passar muita credibilidade".

O mercado de consultoria começou a se abrir mais no Brasil no início dos anos 90, com a abertura de mercado e competitividade que se iniciou nos tempos do Governo Collor. Muitas empresas estatais acabavam se ser privatizadas, como a Telesp, e estas organizações precisavam de um trabalho pesado de reengenharia e mudança organizacional, e foi aí que o trabalho do consultor tornou-se mais conhecido e divulgado por aqui. "Pode-se dizer que o mercado de consultoria no Brasil teve três fases. A primeira foi com a privatização das estatais, onde todas as companhias resolveram ir em busca de competitividade. Depois veio o conceito de qualidade total, com a implantação da ISO 9000 no Brasil. A terceira e última fase é mais recente e compreende os últimos cinco anos, onde os sistemas de gestão (ERP) viraram febre no mundo empresarial", explica Dino Carlos Mocsányi, consultor de empresas há 15 anos e especialista em Gestão de Mudanças organizacionais, Estratégia, Reorganização Empresarial, Competitividade, Produtividade e Qualidade.

Consultores de TI não são mais tão requisitados como alguns anos atrás, justamente pelo fato de existirem muitos profissionais na área, e o mercado estar saturado. Para Luiz Augusto Costacurta, vice-presidente do Instituto MVC, a área que está mais em alta para os consultores hoje é a consultoria de estratégia empresarial, que auxilia empresas a se reorganizarem e se modernizarem. "Eu acredito que outro mercado que perdeu espaço é o dos headhunters, os caçadores de talentos. Com a chegada da internet e consolidação dos sites de emprego e os sites das empresas, ficou mais fácil recrutar pessoas, mesmo para o nível executivo. O trabalho do headhunter nem sempre é customizado e tem um custo alto", afirma ele.

# Dificuldades #

O mercado não está fácil e para ser consultor hoje, é preciso mais que conhecimento técnico. "Houve um amadurecimento muito grande do mercado, hoje as empresas estão muito mais críticas e seletivas quanto ao tipo de trabalho que vão contratar. O mercado está muito difícil para todos, inclusive para as consultorias. É preciso entender que ser consultor não é so mudar o lado da mesa", afirma Bernardo Leite Moreira, consultor empresarial, especialista em comportamento organizacional, professor do MBA do Instituto Mauá de Tecnologia e autor do livro "O Ciclo de Vida das Empresas", da Editora STS.

Para Luiz Augusto Costacurta, isso é culpa da banalização da palavra "consultor". Ele explica que "hoje o mercado está muito prostituído, qualquer um pode ser um consultor. Mas não basta ser competente tecnicamente, tem que saber transmitir e implantar o conhecimento. E é importante deixar claro que o mercado valoriza primeiro a experiência profissional do executivo, depois a visão de consultor que ele tem. Portanto, quem está começando a carreira deve pensar bem antes de já entrar como consultor. Com exceção de TI, onde uma pessoa com 25 anos pode ser um conultor reconhecido, o resto do mercado valoriza mesmo quem tem estrada", assegura o executivo do Instituto MVC.

O presidente do IBCO, Cristian Welsh Miguens, afirma que uma das grandes dificuldades das consultorias é transmitir credibilidade para o cliente, principalmente no caso das empresas menores e consultores autônomos, ainda sem um nome formado na praça. Este é exatamente o perfil de consultorias associadas do Instituto Brasileiro dos Consultores de Organização: consultorias pequenas, com três consultores, no máximo. "Existe muito mercado para os pequenos, por que empresas de médio e pequeno porte que precisam de uma consultoria e não podem arcar com os custos de uma firma de renome, acabam recorrendo à especialistas que cobrem menos, e mesmo assim possam oferecer um bom trabalho", afirma Cristian.

# Perfil e competências necessárias #

Confira o que os especialistas indicam como competências importantes para o profissional que quer atuar como consultor:

* Capacidade diagnóstica - saiba ver o problema através das suas causas
* Multidisciplinaridade - saiba ver uma questão de vários ângulos diferentes, principalmente o ângulo que a empresa não percebeu ou mesmo não quer lhe contar
* Capacidade de análise - não repita modelos utilizados em outras empresas. E quando for fazer um projeto para uma empresa concorrente de alguma outra com a qual você já tenha trabalhado, informe-a sobre isso, e saiba separar os dois casos de forma ética e transparente
* Habilidade para conviver com o risco e a ambigüidade constantes. Como você não tem vínculo empregatício com as empresas, nunca sabe como será o dia de amanhã
* Capacidade para lidar com imprevistos e lidar com vários projetos ao mesmo tempo
* Não se intimidar diante de um problema aparentemente sem conserto. Muitos deles aparecerão, com certeza
* Ter humildade para ficar na retaguarda do processo e ter maturidade para implantar soluções viáveis e criativas
* Facilidade para trabalhar em equipe e se integrar com facilidade ao grupo. Normalmente o trabalho vai ser feito com o consultor, o gerente ou diretor responsável e alguns outros colaboradores. Ou seja, é preciso ser flexível e saber ceder, mas ao mesmo tempo ser firme para vender sua idéia
* Ser um bom negociador, para poder definir as prioridades da equipe. Pode-se dizer até que o trabalho do consultor se assemelha um pouco com o do gerente, liderando e estimulando os outros integrantes do projeto
* Ter visão do detalhe, mas sem perder o entendimento da idéia como um todo
* Ter vocação para inovação, já que o consultor vai trabalhar com uma relação de trabalho totalmente nova
* Ter maturidade e muito conhecimento, adquirido em experiências profissionais em empresas de ramos e segmentos variados

# Especialização é cada vez mais valorizada #

A demanda para o mercado de consultoria e a necessidade de especialização é tanta que já existem vários MBAs a respeito. O Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getulio Vargas, por exemplo, resolveu investir na idéia e lançar o MBA em Formação de Consultores Organizacionais, que vai abordar o contexto organizacional, competências técnicas e profissionais e estudos de casos em vários setores da economia.

"A demanda já existe e a gente sente que o mercado está muito carente de profissionais realmente especializados. O consultor completo, ao menos teoricamente, deve dominar os sistemas de gestão empresarial, ter experiência no ramo de atuação e se aprimorar constantemente", explica o coordenador de projetos da FGV Consulting, Marcus Vinícius Rodrigues. Segundo ele, este curso vai mostrar uma série de competências que deveriam ser inerentes a todo consultor, tais como:
* saber sistematizar conhecimento
* capacidade de fazer o diagnóstico empresarial
* trabalhar a postura do consultor perante o cliente
* mostrar cases de consultorias - de sucesso e de fracasso

Fonte: Camila Micheletti/Empregos.com

Disciplina é essencial para divisão dos gastos do "home office".

Os gastos do profissional que trabalha em "home office" variam de acordo com a atividade. "Quem precisa muito do telefone deve considerar que a conta vai, pelo menos, dobrar", explica Ricardo Rocha, da consultoria financeira Dinheirama.

Em casa, é fundamental calcular gastos com compra e manutenção de equipamentos de informática, saídas para encontros em restaurantes e cafés, estacionamento e contas de celular, telefone e internet.

"É preciso ser muito controlado com tempo e com o dinheiro que ganha", concorda o administrador de dados Cristian Barrueco Valenzuela, 35, que trabalhou em casa por sete meses em 2008, mas sentiu a inconstância nos vencimentos e no volume de trabalho.

O primeiro mês é quando efetivamente o profissional vai sentir o quanto seus gastos correntes vão aumentar. Por isso controle é fundamental.

Consultores financeiros recomendam dividir as finanças particulares e as jurídicas em planilhas, cartões e contas bancárias distintos.

"Impostos e gastos com a empresa devem ser pagos na conta jurídica, onde deve sobrar um capital de giro. O restante é lucro, que deve ser transferido para a física", explica o consultor Fabiano Calil, professor da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras).

Ele recomenda que entrem na planilha jurídica os itens com aumento significativo, como a conta de telefone e, no orçamento doméstico, os que quase não se alteraram, é o caso do gasto com energia elétrica, por exemplo.

Para Leandro Martins, da consultoria Investeducar, essa divisão deve ser feita de acordo com as horas a mais em que a estrutura doméstica é usada.

# Poupança #

Quem é autônomo também deve pensar no futuro e garantir uma poupança que permita sua sobrevivência durante um período de seis a 12 meses, se ficar sem trabalhar.

Com isso, os períodos de baixa não terão impacto sobre a qualidade de vida e a pontualidade nas contas. Poupar também é importante para fins de previdência, já que o profissional autônomo não contará mais com as garantias da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), reforça Martins, da Investeducar.

Ela pode ser programada de acordo com o objetivo de vida do profissional.

Fonte: Folha/UOL

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Falar mal de ex-chefe ou de ex-empregado pode acabar na Justiça!

Difamações, ofensas e revelar segredos são algumas das situações.
Prejudicados devem entrar na Justiça por dano moral.

Trabalhadores devem ficar atentos ao comportamento mesmo após deixar uma empresa. Difamar ex-colegas ou ex-patrões, contar segredos industriais ou colocar ex-empregados em “listas negras” para que não sejam contratados por outros podem gerar ações na Justiça por dano moral pós-contratual.

De acordo com a advogada trabalhista Caterine da Silva Ferreira, mesmo que não seja o proprietário o responsável por difamar o funcionário, e sim algum dos demais empregados, as empresas respondem pelos danos que seus funcionários venham a causar a ex-empregados. “Quando o contrato deixa de existir permanece a boa-fé contratual de ambas as partes”, explica.

Veja situações mais comuns que podem gerar o chamado dano moral pós-contratual:

- Lista negra
Ex-patrão coloca ex-funcionário em uma “lista negra” e o difama no mercado de atuação, fazendo com que perca oportunidades de trabalho - fala que ele não foi um bom funcionário e que as empresas não devem contratá-lo. Essa situação geralmente ocorre quando o ex-empregado entra com ação na Justiça reivindicando direitos trabalhistas.

- Difamações
O empregador divulga os motivos da dispensa interna e externamente, como um exemplo a não ser seguido pelos colegas. O funcionário sai da empresa e colegas falam mal de sua opção sexual no ambiente de trabalho ou dizem para representantes de outras empresas para não contratá-lo por causa de sua sexualidade. Mesmo que a difamação parta de um ex-colega de setor, ele fala em nome da empresa, que responde pelos atos de seus funcionários.

- Segredos
Ex-empregados que revelam segredos industriais da empresa podem ser acionados na Justiça pelo empregador, mesmo que no contrato não esteja prevista uma cláusula contra violação do segredo industrial. Ex-funcionários espalham no mercado que a empresa em que trabalhavam está enfrentando problemas, sejam financeiros ou de gestão. A empresa pode perder negócios por causa da chamada difamação do empregado, que abala a imagem e reputação da empresa.

- Ofensas
O ex-funcionário fala mal das pessoas com quem ele trabalhava. Se forem ofensas diretas aos ex-colegas, não cabe ação trabalhista – o que ocorre somente se essas ofensas pessoais mancharem a honra ou denegrirem a imagem da empresa.

- Internet
O empregador ou o ex-funcionário podem falar mal de si na internet, via blogs e redes sociais, com difamações relacionadas ao ambiente de trabalho. Funcionários falam mal do ex-colega que saiu ou zombam dele por meio de emails corporativos.

- Provas
Testemunhas que presenciaram os fatos; Emails corporativos; Páginas dos sites em que foram postadas as ofensas – nesse caso é necessário investigar de quem partiu as mensagens, como obter o ID do computador; Vídeos e gravações de conversas.

"Não é só o chefe que pode gerar ações por dano moral, outros funcionários também podem. A empresa tem responsabilidade de escolher bem seus funcionários e responde por qualquer ato deles, por isso, em caso de ação por dano moral pós-contrato, é o dono da empresa que paga a indenização para o ex-empregado. Mas a empresa pode depois acionar na Justiça o funcionário que causou o dano e cobrar a indenização paga em ação de regresso para buscar ressarcimento do que foi pago por causa da conduta desse empregado”, diz Caterine.

Segundo Caterine, para entrar com ação por dano moral pós-contratual a pessoa que se sentir prejudicada deve ter provas do fato que gerou o constrangimento. E quem foi demitido por justa causa também pode entrar com ação na Justiça.

“Quanto mais específico for o setor em que se trabalha e as pessoas se conhecerem fica mais fácil reunir provas porque há uma gama menor de profissionais e eles são mais próximos. Nessa hora o networking é muito bom para descobrir ofensas, difamações e arrumar provas dos fatos”, diz.

Fonte: G1

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Saiba como lidar com a pressão das metas e o que fazer para alcançá-las.

As metas, quando bem aplicadas, devem estimular o trabalho.

Quando um profissional vê as metas do trabalho de forma negativa, há algo de errado ou com ele ou com a empresa, afirmam especialistas. Isso porque as metas, se bem aplicadas, devem estimular o trabalho, e não causar efeito contrário.

Apesar de o profissional ter grande influência nos resultados de seu trabalho, atingir ou não as metas não é só responsabilidade dele. Cabe também ao gestor estabelecer objetivos atingíveis, diz o especialista Marcelo Ortega, consultor na área de vendas e liderança e autor de vários livros sobre o tema, como o “Sucesso em vendas”, da editora Saraiva.

“O que funcionários e líderes precisam entender é que não adianta o chefe fingir que a meta é atingível e o funcionário fingir que entendeu”, afirma. Para ele, quando um funcionário recebe uma meta que não acredita ser alcançável, ele deve conversar com o superior e entender qual é seu plano para chegar até ela.

A especialista em psicologia do trabalho e coordenadora de gestão de carreiras da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), Janete Teixeira Dias, complementa que se a empresa coloca uma meta como desafio, ela precisa ter um parâmetro aceitável para isso. Ela diz que os chefes devem ser realistas, e levar em conta, inclusive, mudanças no cenário externo da empresa, como crises de mercado.

O trabalho em equipe é outro fator visto como positivo pelos especialistas. Isso porque, quando os funcionários trabalham isolados, a tendência é surgir um clima de concorrência interna, o que coloca sob ainda mais pressão aquele que não consegue atingir a meta.

"Os líderes precisam chamar os funcionários para construir a meta juntos", diz Ortega, e não simplesmente ditar números e prazos e depois cobrar por eles. “Nem todo mundo tem o mesmo ritmo, as pessoas são diferentes, não tem melhor ou pior”

O consultor em gestão de pessoas e autor do livro “Eu sou o obstáculo”, Roberto Recinella, argumenta que as metas funcionam para todo mundo, o que muda é a forma como elas são apresentadas e encaradas por cada um. “Um dos papéis do chefe é saber qual meta deve ser dada para quem.”

# Perda de memória #

A cobrança exagerada por resultados pode se transformar em assédio moral ou causar doenças aos funcionários, como síndrome do pânico ou depressão. Há casos ainda em que funcionários empurram vendas para os mesmo clientes só para atingir as metas, dizem os especialistas.

# Organização #

Mesmo quem não sofre com as cobranças precisa ter organização para atingir as metas, pois é importante ter objetivos diários. Isso porque, se um vendedor precisa atingir R$ 1 milhão em um mês, ele deve vender R$ 250 mil por semana.

“As pessoas costumam deixar para depois e, quando chega na última semana, não dá mais para atingir o objetivo”, diz Ortega. Para ele, é importante que elas coloquem na prática as mudanças necessárias para reverter o cenário, sem ficar apenas dando justificativas de ter dado errado.

“O ideal é procurar fazer algo melhor todo santo dia, priorizar os pequenos avanços e ter autoconfiança”, diz. Ortega afirma que é preciso estabelecer data, prazos e como atingir as metas.

# Pedir demissão #

Cada um, porém, deve analisar os motivos que o prende na empresa. Afinal, os especialistas garantem que não vale a pela se esforçar para cumprir metas quando a pessoa não vê justificativa para o esforço.

Antes de pedir demissão, entretanto, Natália sugere que o profissional avalie porque está em um emprego que não satisfaz e o que o prende ao trabalho. “Respondidas essas perguntas, qualquer pessoa é capaz de decidir se deve ou não se manter no emprego”, diz.

Ortega é mais direto e sugere: “Se não está feliz, demita seu chefe. Se necessário, vá trabalhar na praia vendendo sorvete. O importante é gostar do que faz.”

Fonte: G1

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Novo emprego na sua mira? Saiba a importância da pesquisa inicial.

Em todo projeto que começamos na vida ou no trabalho, existem três etapas distintas:
a pesquisa, a ação e a avaliação. Cada uma tem sua importância e pular ou queimar qualquer das etapas compromete um bom resultado ao final deste processo.

Comecemos com a meta de conseguir um novo emprego por exemplo. É importante a fase da pesquisa, da coleta de dados, pois ela nos possibilita um diagnóstico dos pontos envolvidos na questão e nos dá um direcionamento mais claro quando partimos para a ação. Comece pelo seu currículo. Antes de atualizá-lo olhe para seu histórico profissional e acadêmico.

O que tem te atraído nos últimos anos, quais são suas áreas de interesse, o que te motiva? Você está no caminho certo? Você sabe que área te atrai? Quais seus pontos fortes e quais os pontos a serem melhorados? Responder a estas perguntas nos ajuda a fazer um diagnóstico de nós mesmos e a entender melhor de onde estamos vindo, onde estamos e para onde queremos ir. Só então comece a atualizar o seu currículo.

Pesquise modelos de currículos atuais, a internet oferece algumas opções para ajudá-lo. A partir dai a pesquisa continua com um levantamento de pessoas de sua rede de relacionamentos que possam conhecer alguma vaga em aberto.

Depois pesquise os sites de empregos. Sei que algumas pessoas têm restrições quanto à sua utilização mas a quantidade de vagas disponíveis é enorme. Cuidado apenas com a questão do período gratuito que se transforma em pago.

Avalie sua eficiência e decida se quer pagar ou não antes de expirar o prazo. Uma dica importante: a segredo para o seu currículo ser visto em um site de empregos reside da maneira como você define seu perfil. Muitos destes sites misturam função com setor da economia o que dificulta o cadastramento e obviamente dificulta as empresas encontrarem seu currículo.

Continuando sua pesquisa, faça uma lista de empresas em que você gostaria de trabalhar. Aqui vale sonhar mesmo. Escolha 20 empresas. A grande maioria dos sites de empresas hoje possui uma seção Trabalhe Conosco, onde você poderá cadastrar seu CV. E para concluir nossa fase de pesquisa, converse com conhecidos e pesquise empresas de assessoria em recrutamento.

Seu CV é uma matéria prima importante e necessária ao bom andamento destas empresas. E tem uma vantagem adicional: nestas empresas você sempre tem alguém para conversar e saber do andamento de seu processo. Pronto, concluído este levantamento esta na hora de partir para a segunda fase que é a ação: atualize o CV, contate os amigos, cadastre-se nos sites de emprego de seu interesse e cadastre seu CV nos sites das empresas de sua lista.

E para concluirmos, na terceira fase, de tempos em tempos devemos parar e avaliar os resultados. Olhar para toda a pesquisa e as ações e verificar o que funcionou e o que não funcionou. E alterar os pontos que não funcionaram para aprimorar o processo e continuar na busca do resultado esperado: o seu novo emprego.

Fonte: Blog C. Roberto